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Reinaldo Azevedo

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Mais uma dos terroristas da VAR-Palmares que só queriam democracia…

Por Felipe Recondo e Leonencio Nossa, no Estadão. O título é meu. Comento rapidamente depois. O grupo guerrilheiro VAR-Palmares, que tinha na sua coluna a atual presidente Dilma Rousseff, conseguiu nos anos do regime militar (1964-1985) se infiltrar numa unidade do Exército em Brasília. Uma “célula” da organização composta por seis militares desviou armas e […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 14h33 - Publicado em 15 abr 2011, 06h21

Por Felipe Recondo e Leonencio Nossa, no Estadão. O título é meu. Comento rapidamente depois.

O grupo guerrilheiro VAR-Palmares, que tinha na sua coluna a atual presidente Dilma Rousseff, conseguiu nos anos do regime militar (1964-1985) se infiltrar numa unidade do Exército em Brasília. Uma “célula” da organização composta por seis militares desviou armas e ainda planejou levar o arsenal da Granja do Riacho Fundo, uma das residências oficiais da Presidência da República à época.

Documento da Aeronáutica, que integra um acervo revelado pelo Estado e entregue em 2010 ao Arquivo Nacional, revela que, no dia 13 de janeiro de 1970, uma equipe de inteligência do Exército prendeu dois cabos e quatro soldados que integravam uma “célula” da VAR-Palmares no 8.º Grupo de Artilharia Antiaérea, atual 32.º Grupo de Artilharia de Campanha, instalado no Setor Militar Urbano.

Os militares do VAR-Palmares já tinham as chaves das “Reservas de Material Bélico das Baterias” e tinham planejado levar além das armas dessa dependência o armamento da guarda da Granja do Riacho Fundo, uma das residências do presidente da República. A VAR-Palmares teve entre seus integrantes a atual presidente Dilma, presa no dia 16 de janeiro de 1970, três dias após a queda da “célula” na unidade do Exército em Brasília.

Tarja preta. O líder dessa “célula” era um soldado que seguia orientações de líderes da VAR-Palmares de fora de Brasília. O grupo era integrado ainda pelo irmão de um soldado e outros oito civis. O Arquivo Nacional, seguindo determinação da atual legislação, encobriu com tarja preta os nomes dos integrantes do movimento.

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A infiltração foi descoberta numa vistoria de rotina nos armários dos militares. Na busca por materiais furtados, foi encontrado um livro intitulado A verdade sobre Cuba no armário de um dos militares. Interrogado, ele confessou pertencer à organização da VAR-Palmares e nominou os demais militares que integravam essa célula infiltrada.

Uma sindicância foi instaurada e, conforme relatório secreto do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (CISA), os militares seriam responsáveis por jogar uma bomba na fachada do Banco do Brasil no fim de 1969. Além disso, já haviam feito e distribuído para outros integrantes da VAR-Palmares cópias das chaves de onde era guardado o armamento da unidade e tinham levado 20 manuais de tática de guerrilha e munição calibre 45 e estariam planejando o sequestro do comandante da 11.ª Região Militar.

No dia da ação do grupo no quartel, conforme documento secreto do CISA, as sentinelas que estivessem de serviço “seriam mortas a sangue frio”. De acordo a Aeronáutica, os seis militares não levantavam suspeita sobre sua atuação política, inclusive porque “impressionavam seus superiores hierárquicos pela pontualidade e excelente apresentação militar”. Aqui

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Como a gente vê, a turma era ousada. Tivesse dado certo, teriam passado fogo em alguns milhares. Como deu errado, foram pedir pensão e indenização.

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