Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Lula e o aborto

Na Folha Online. Comento em seguida:O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira que a discussão de questões polêmicas em busca da solução de problemas e do fim do preconceito. Lula disse que o debate em torno da legalização do aborto é uma “questão de saúde pública”. O presidente criticou a hipocrisia que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h25 - Publicado em 15 dez 2008, 20h01
Na Folha Online. Comento em seguida:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira que a discussão de questões polêmicas em busca da solução de problemas e do fim do preconceito. Lula disse que o debate em torno da legalização do aborto é uma “questão de saúde pública”. O presidente criticou a hipocrisia que não diferencia as situações que envolvem as mulheres ricas e as pobres.
“Não se trata de ser contra ou a favor [ao aborto]. Mas de se discutir com muita franqueza porque é uma questão de saúde pública. Se perguntarem quantas madames vão fazer aborto até em outro país? E as pobres que morrem na periferia? Não se trata de ser contra ou não. É preciso que se faça o debate”, disse o presidente.
Com uma gérbera vermelha –que foi colocada na lapela direita– que recebeu de uma das agraciadas com o prêmio de Direitos Humanos, Lula ressaltou que houve vários avanços na sociedade, mas é que preciso haver outros.
“Temos de quebrar barreiras, fazer novas leis, mudar a cabeça das pessoas sobre uns 100 mil assuntos que parecem um absurdo. Um dia desses fui criticado porque disse que deveria ser criado o Dia da Hipocrisia”, disse o presidente, na abertura da conferência.

AplausosRepresentante das organizações civis, Deise Benedito apelou que o governo federal elabore um plano que responsabilize os crimes de tortura ocorridos na ditadura (1964-1985) em nome da memória dos assassinados no período militar.“Repudiamos a posição do AGU, do Ministério da Defesa e do Supremo [Tribunal Federal] que não querem punir os torturadores do passado”, disse Deise.”Temos de chamar o Judiciário a responsabilidade pelos direitos humanos”, afirmou ela.Aplaudida de pé por autoridades e a platéia, Deise Benedito afirmou: “Exigimos que o governo federal se empenhe em mudar esse cenário. Estamos aqui para construir o programa nacional de direitos humanos, também não podemos jamais esquecer a memória daqueles companheiros e companheiras que foram mortos covardemente. Estamos representando 180 milhões de brasileiros”.

PlanoO governo do Brasil adotou, em maio de 1996, o PNDH (Plano Nacional dos Direitos Humanos). Com isso o país se tornou um dos primeiros do mundo a cumprir a recomendação específica da Conferência Mundial dos Direitos Humanos, que atribuiu aos Direitos Humanos status de política governamental.O plano serve como referência para as ações do governo federal que visam a garantir aos brasileiros seus direitos fundamentais. Os delegados foram escolhidos nos Estados e no Distrito Federal, durante conferências locais de direitos humanos que ocorreram ao longo do ano de 2008.Também há a intenção de elaborar e apresentar ao governo federal novas propostas de ações para a garantia dos direitos humanos. As sugestões devem ser incorporadas ao PNDH.Manifestantes aproveitaram o evento para expor uma faixa em defesa da libertação de Cesare Battisti. Battisti, intelectual apontado como terrorista de esquerda, está preso no Brasil, e aguarda julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do pedido de sua extradição feito pelo governo italiano.

ComentoNada de muito excepcional a dizer. Apenas é preciso colocar as coisas nos seus devidos termos. Lula não é favorável ao debate sobre o aborto. A sua fala é de alguém favorável ao aborto. E por que ele não o diz com clareza? Porque Conselheiro Acácio não entra em bola dividida. Com essa fala esgarçada, diz o que os militantes querem ouvir e não queima o filme com uma boa parcela dos que o apóiam e devem ser contrários ao aborto. Por que digo isso? Porque essa é a opinião da maioria dos brasileiros.

Ora, eu já me manifestei aqui mais de uma vez. Querem legalizar o aborto no Brasil? Pois que se faça, então, um plebiscito, já que gostam tanto de voto popular, não é mesmo? E que se permita a campanha livre, na TV, de um e de outro grupos, dos contrários e dos favoráveis. E que as autoridades mostrem a cara dizendo o que pensam. Esse negócio de ser “favorável ao debate” é coisa pra covardes.

Continua após a publicidade

Quanto ao resto, a seriedade de muita gente se autodefine. Com que então alguns militantes favoráveis à revisão da Lei da Anistia estavam no evento para defender a libertação de um terrorista? Formidável!

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.