Há mais comunistas na universidade brasileira do quem em Pequim
Vejam o que me manda um leitor. Volto depois: Caro Reinaldo, estou lhe enviando um trecho de um anúncio da Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual de Maringá. Veja o nome do evento que a universidade está promovendo. Tem o lado ruim, que é o fato de demonstrar a falta de constrangimento dos professores por […]
Caro Reinaldo,
estou lhe enviando um trecho de um anúncio da Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual de Maringá. Veja o nome do evento que a universidade está promovendo. Tem o lado ruim, que é o fato de demonstrar a falta de constrangimento dos professores por certas práticas, mas, por outro lado, tem o aspecto positivo: estão chamando as coisas pelo nome. Leia você mesmo a nota.
“O Departamento de Teoria e Prática da Educação da UEM promove o curso de extensão Educação contra o Capital, nos dias 15 e 16 de julho, a partir das 19h30. O tema será explorado pelo professor Ivo Tonet, do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Alagoas. Tonet é autor de livros como Democracia ou Liberdade, Descaminhos da Esquerda: da centralidade do trabalho à centralidade da política (parceria com Adriano Nascimento), Educação, Cidadania e Emancipação Humana, Em Defesa do Futuro, Sobre o Socialismo.
As inscrições podem ser feitas pelo site https://www.dtp.uem.br/curso_educacao e devem ser pagas até o dia 14. A taxa é de R$ 15,00. Outras informações com a professora Gizeli Ribeiro de Alencar, telefone 3261- 4887.
Atenciosamente, Carlos Henrique.”
Viu que filé? Aqui os bravos continuam firmemente na luta pelo socialismo! É mole ou quer mais?!!
Publicar Recusar (Itamar Flávio) 17:09
Comento
Eu não disse?
Num post abaixo, afirmei qual é a origem na estupidez vigente no país: a universidade.
Na China comunista, se um professor resolver dar um curso intitulado “A Educação contra o capital”, o sujeito vai em cana.
No mundo inteiro, pensa-se uma educação que possa viver em harmonia com o capital, humanizando-o se for o caso; demonstrando que, de fato, há valores que não são redutíveis às necessidades econômicas. Não aqui. Aqui, um valente como este acredita numa educação que resista ao capitalismo.
Fiz uma pesquisa sobre o tal Tonet. Há uns artigos seus na Internet (aqui). Santo Deus! O conjunto da obra não faz sentido. Mas há passagens nos textos que são incompreensíveis no que concerne à coisa mais comezinha mesmo: uma sintaxe minimamente civilizada.
É verdade! A academia, no Brasil, é um dos últimos redutos do comunismo no mundo. Há mais comunistas nas universidades estaduais e federais do Brasil do que em Pequim.