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Ex-ministros do Meio Ambiente vão a Dilma; e lá vêm os falsos argumentos

Num texto que vocês encontram aí abaixo, desanquei aquele documento ridículo assinado por 10 ex-ministros do meio ambiente, capitaneados por Marina Silva, a Santa da Floresta. Hoje, oito deles foram recebidos pela presidente Dilma Rousseff. Não sei se são piores na argumentação quando escrevem ou quando falam. “A presidente manifestou preocupação com o aumento do […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h54 - Publicado em 24 Maio 2011, 16h43

Num texto que vocês encontram aí abaixo, desanquei aquele documento ridículo assinado por 10 ex-ministros do meio ambiente, capitaneados por Marina Silva, a Santa da Floresta. Hoje, oito deles foram recebidos pela presidente Dilma Rousseff. Não sei se são piores na argumentação quando escrevem ou quando falam.

“A presidente manifestou preocupação com o aumento do desmatamento em 450% no Mato Grosso só com a expectativa de aprovação da lei”, afirmou Marina Silva. É mesmo? Dilma afirmou isso? Assumiu, então, a tese de Marina? Aquilo que não e admitido pelo Ministério do Meio Ambiente, porque obviamente falso, virou uma avaliação da chefe da nação? Embora a lei em vigor e o código proposto por Aldo tratem da suspensão condicionada das multas — não de anistia — para autuações anteriores a julho de 2008, a presidente acha que desmatamento ocorrido em 2011 busca aquele benefício? Então estamos fritos!

Carlos Minc, então, foi longe. Como se fosse um Candido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo na Câmara, disse que Dilma estaria disposta até a vetar o código inteiro…

Rubens Ricupero, que costuma ser um homem sensato, não escapou da besteira — talvez a maior delas, infelizmente:
“[Aprovar o texto] Dará um argumento extraordinário para países que [defenderão] que a nossa agricultura só é capaz de concorrer por uma razão desleal, por atentar contra a biodiversidade”.

Santo Deus!

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Para que o argumento fizesse sentido, Ricupero teria de provar algumas coisas:
a – que o Brasil tem hoje privilégios em razão de seu Código Florestal que não teria caso fosse mudado. Não tem!;
b – que os outros países têm um Código Florestal tão, digamos, severo quanto o brasileiro, razão por que o Brasil viraria a ovelha negra da turma. Isso também é falso;
c – que os demais países estariam dispostos a fazer concessões que nos beneficiariam para iniciarmos um ciclo de “reflorestamento”, diminuindo a área plantada. É falso também.

A propósito: por que o Brasil precisa de um atestado de bom corportamento ambiental, e os outros não?

Dizer o quê? Sem motivos reais para defender o atual código ou para atacar a proposta de Aldo, restam as falsas questões, pautadas pelo preconceito.

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