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Em dia de mau humor global, Bovespa fecha com retração de 2,68%

Na Folha Online:Indicadores econômicos ruins nos EUA e um escândalo financeiro da ordem de bilhões de dólares contribuíram para derrubar as Bolsas mundiais, arrastando a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na jornada desta segunda-feira. Investidores também operaram sob a expectativa do anúncio da nova taxa de juros nos EUA, previsto para amanhã. O […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h25 - Publicado em 15 dez 2008, 19h36
Na Folha Online:
Indicadores econômicos ruins nos EUA e um escândalo financeiro da ordem de bilhões de dólares contribuíram para derrubar as Bolsas mundiais, arrastando a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na jornada desta segunda-feira. Investidores também operaram sob a expectativa do anúncio da nova taxa de juros nos EUA, previsto para amanhã. O câmbio teve um dia bastante volátil e encerrou a R$ 2,38.
O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, cedeu 2,68% no fechamento, para os 38.320 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,16 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York, que ainda opera, retrai 1,73%.
O dólar comercial foi negociado a R$ 2,389 para venda, em alta de 0,97%. A taxa de risco-país marca 505 pontos, número 1,40% superior à pontuação final de ontem.
Além da preocupação diária com os desdobramentos da crise financeira global, o mercado ainda se abalou hoje com um escândalo financeiro cujo alcance remonta a US$ 50 bilhões. A “pirâmide financeira” de Bernard Madoff, ex-presidente da Nasdaq, atingiu, além de grandes investidores individuais, várias instituições financeiras. O escândalo Madoff atinge um sistema bancário já avariado pela crise dos créditos “subprime”, que varreu gigantes do setor e tingiu de vermelho vários balanços de empresas consideradas “sólidas” pelo mercado.
A economia americana ainda forneceu mais motivos para o pessimismo de investidores e analistas: a produção industrial teve queda de 0,6% em novembro, segundo informou hoje o Federal Reserve (banco central dos EUA). Trata-se da terceira retração deste indicador desde junho.
“À medida que a crise de crédito se espalhou pelo mundo, puxando outras economias para a recessão, a produção industrial americana passou a desacelerar com mais força. A fraqueza deve continuar ao longo dos próximos meses”, comenta José Francisco Gonçalves, economista-chefe do banco Fator, em relatório sobre o indicador americano, acrescentando que o dado reforça a expectativa de que os juros básicos americanos sejam ajustados para menos na reunião de amanhã.
O Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês), o equivalente nos EUA ao Copom (Comitê de Política Monetária), anuncia às 171h15 qual deve ser a nova taxa básica de juros do país. Economistas do setor financeiro estimam que os juros básicos sejam ajustados de 1% para 0,5% ao ano.
No front interno, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que o mercado prevê a queda dos juros em 2009 para 13% ao ano. Isso representa um corte de 0,75 ponto percentual ao longo de todo o ano. Na semana passada, o BC decidiu manter a taxa Selic inalterada em 13,75% ao ano, mas informou que pensou em cortar os juros.
A pesquisa do BC mostra ainda que foi mantida a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas) para 2009 em 2,5%. Para este ano, a previsão subiu de 5,24% para 5,59%. Ainda segundo a pesquisa, a previsão para o dólar no fim do ano subiu de R$ 2,27 para R$ 2,30. Para o final de 2009, ficou em R$ 2,20.

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