Começou o jogo do empurra, bem típico do PT. Lembram-se de Delúbio Soares. Ele tinha uma versão; José Genoino, uma segunda; o Planalto, uma terceira, e os fatos sempre desautorizavam os três. Os diretórios do PT dizem que nunca receberam revista coisa nenhuma, hipótese que aquele passarinho levantou aquele dia: “E se nunca tiver havido revista?” Vejam bem: houve impressão de material de propaganda, claro. Estou me referindo àquele lote que teria sido entregue diretamente no PT, ao custo de R$ 11 milhões. Os petistas dizem que não receberam. Se não receberam, o dinheiro foi parar na mão de quem? O negócio é chamar Marilena Chaui explicar o mistério à luz de Spinoza e da conspiração da direita. Por Thiago Reis e Eduardo de Oliveira, na
Folha desta terça: “
Os diretórios municipais do PT de oito capitais brasileiras afirmaram não ter recebido encartes e revistas que o governo federal produziu exaltando seus feitos no ano de 2004 e criticando a gestão anterior. Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) apontou que não havia comprovantes de que 2 milhões dos 5 milhões de folhetos tinham sido confeccionados e distribuídos. O custo total do material foi de R$ 11 milhões. Segundo a última edição da revista “Veja”, o governo afirma que o material não foi encaminhado à Secom -que o encomendou-, mas aos diretórios municipais do PT, para que o órgão não precisasse distribuí-lo e poupasse dinheiro público.Os diretórios negam. “O que chega é material de campanha do Lula; do governo, nunca veio nada, não”, disse Kleber Frizzera, presidente do diretório de Vitória. Em Florianópolis, Fortaleza, Salvador, Manaus, Curitiba, Belo Horizonte e Teresina os diretórios também disseram não ter recebido o material.”
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