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As fotos e os fatos: os sequestradores, os reféns, a elite e o povo

Vejam esta foto de Zé Carlos Barreta, da Folhapress. É preciso atentar para os detalhes: tênis, a jaqueta, as mochilas, os jeans… Eles não teriam como arcar com o custo adicional de R$ 4,40 por mês, decorrentes do reajuste das passagens de ônibus. Uma tontinha escreveu para cá indignada. Segundo entendi, em vez de estar […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h03 - Publicado em 11 jun 2013, 18h22

Vejam esta foto de Zé Carlos Barreta, da Folhapress.

É preciso atentar para os detalhes: tênis, a jaqueta, as mochilas, os jeans… Eles não teriam como arcar com o custo adicional de R$ 4,40 por mês, decorrentes do reajuste das passagens de ônibus. Uma tontinha escreveu para cá indignada. Segundo entendi, em vez de estar em casa, estudando física, matemática e língua portuguesa, a opiniática está nas ruas. Ela me diz que não está lutando por si mesma, mas em defesa do povo pobre. Entendi. Ela luta em defesa do povo pobre sequestrando a seu direito de ir e vir. Esses da imagem compõem um grupo de NOVE indivíduos que decidiu parar a Marginal Pinheiros. Agora vejam esta outra foto.

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O policial foi lá e tirou o rapaz do meio da rua. Imobiliza-o, com técnica. Atenção! Esse policial poderia estar combatendo outros criminosos, em defesa dos realmente vulneráveis. Mas tem de manter a ordem. Notem mais: um manifestante merece a atenção de pelo menos quatro produtores de imagem: além dos três que aparecem na foto, há o que faz a foto que vocês veem. Mais uma imagem, esta de Avener Prado, também da Folhapress.

Jogo de um único erro
Onde está o povo nessa imagem? Ora, está à esquerda da foto. “Povo”, no caso, são os policiais — que, ademais, estão trabalhando, cumprindo a sua função constitucional. Constituem a democracia de uniforme. Lembro do cineasta comunista italiano Pier Paolo Pasolini (1922-1975), que não podia ser acusado de, como direi?, “reacionário e direitista”. Quando os estudantes de extrema esquerda italianos decidiram que era hora de dar um basta à democracia, o esquerdista se rebelou contra os ditos “revolucionários” e lembrou que, nos confrontos de rua, homens do povo eram os “carabinieri”, não os extremistas do miolo mole, sustentados pelos papais.

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