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Aprenda como se investiga um petista no governo Lula

Queridos, quando vocês forem elencar todos os meus defeitos, só não poderão me acusar de uma coisa — todo o resto pode estar sujeito a controvérsia: DE NÃO CONHECÊ-LOS.  Leiam o informa Gabriel Castro, na Veja Online: PF abre inquérito para apurar lobby na Casa Civil, mas livra Erenice Guerra A Polícia Federal irá investigar […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 14h15 - Publicado em 14 set 2010, 20h32

Queridos, quando vocês forem elencar todos os meus defeitos, só não poderão me acusar de uma coisa — todo o resto pode estar sujeito a controvérsia: DE NÃO CONHECÊ-LOS.  Leiam o informa Gabriel Castro, na Veja Online:

PF abre inquérito para apurar lobby na Casa Civil, mas livra Erenice Guerra

A Polícia Federal irá investigar a denúncia de tráfico de influência dentro da Casa Civil, mas a ministra Erenice Guerra não será ouvida nem é suspeita de envolvimento no caso. O ministro da Justiça, Luis Paulo Barreto, fez o anúncio na tarde desta terça-feira, 14. “Ela não está diretamente envolvida nos fatos narrados nos últimos dias”, justificou Barreto.

Na edição desta semana, VEJA denunciou que o filho de Erenice, Israel Guerra, atuava como lobista para empresários interessados em firmar contratos com o governo. Ele cobrava uma comissão de 6% sobre o valor dos negócios.

Durante entrevista coletiva nesta terça, o ministro foi confrontado com o óbvio: só pode haver tráfico de influência se a ministra tiver atuado. Ainda assim, disse que Erenice não é investigada: “Essa é a última etapa do processo. Num primeiro momento, você apura o que aconteceu”, afirmou. Segundo ele, a própria ministra pediu que o caso fosse apurado.

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A investigação sobre o envolvimento de Erenice também dependeria de uma autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Como ministra, ela tem direito a foro privilegiado. Na segunda-feira, a Comissão de Ética Pública da Presidência iniciou um procedimento preliminar para apurar se houve desvio ético de Erenice no episódio.

Luis Paulo Barreto não deu prazo para a investigação na PF. Disse apenas que a resposta virá “o mais rápido possível”. O pronunciamento durou cerca de 5 minutos; ele não respondeu a todas as perguntas feitas pelos jornalistas.

O anúncio de Barreto ocorre depois de uma reunião em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a ele e a Guido Mantega, ministro da Fazenda, que dessem respostas sobre as denúncias recentes feitas pelos dois órgãos. Mais cedo, Mantega concedeu coletiva à imprensa para anunciar mudanças no acesso a dados da Receita Federal.

Comento
No domingo, ao comentar a resposta da candidata Dilma Rousseff no debate Folha/Rede TV, segundo a qualas denúncias diziam respeito ao filho de Erenice, não à ministra, ironizei: “(…) como se Israel pudesse fazer tráfico de influências sozinho”. Ora, dos dois, quem tem “influência” para eventualmente ser traficada é ela.

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Barreto inaugura um novo marco no âmbito da PF: de “polícia judiciária”, ela passa a ser uma espécie de Câmara Especial do Judiciário, que já inocenta sem nem investigar, a despeito dos indícios. Se bem que, vamos ser justos, nesse caso, o juiz é o próprio ministro, né?

Sobre a eventual investigação das ações de Erenice, disse uma frase fabulosa: “Essa é a última etapa do processo. Num primeiro momento, você apura o que aconteceu”. Perfeito! Você elimina os protagonistas dos fatos para tentar saber o que são eles sem a ação dos agentes, entenderam?

Deve ser mais ou menos como romance de vanguarda francês…

Ontem, em Santa Catarina, além de pregar que seus adversários sejam exterminados, Lula também se referiu à moralidade de seu governo. Afirmou que não tem perdão: errou, dançou.

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Como se vê.

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