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Ainda o padre Paulo Ricardo e as hostes da difamação. Ou: “Ou falem ou se calem”

Escrevi na sexta-feira um post sobre a perseguição covarde ao padre Paulo Ricardo. O texto está aqui. Deixei claro, inclusive, que não concordo com todas as suas opiniões, análises e abordagens. E daí? Sei reconhecer uma perseguição quando diante de uma — e é o caso. Alguns leitores me advertem: “Cuidado! O padre é polêmico!”. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h21 - Publicado em 12 mar 2012, 08h07

Escrevi na sexta-feira um post sobre a perseguição covarde ao padre Paulo Ricardo. O texto está aqui. Deixei claro, inclusive, que não concordo com todas as suas opiniões, análises e abordagens. E daí? Sei reconhecer uma perseguição quando diante de uma — e é o caso. Alguns leitores me advertem: “Cuidado! O padre é polêmico!”. É? E daí? Já fui chamado de “polêmico” também simplesmente porque não conseguem um bom contra-argumento. Esse adjetivo é uma gaveta: cabe tudo nele.

Falo sobre o que vejo e leio. A carta em que pedem a cabeça do padre é uma das coisas mais pusilânimes em que já pus os olhos, inclusive por causa da covardia cínica: pedem que seu sacerdócio seja suspenso e que ele seja afastado do ensino, mas o fazem com uma linguagem muito pia, sugerindo que é para seu bem. Se Paulo Ricardo cometeu algum erro, não apareceu naquela carta.

Atenção! Eu raramente defendo pessoas — quando isso acontece, certamente se deve a alguma razão afetiva, mas deixo claro. EU DEFENDO IDÉIAS, PONTOS DE VISTA, PENSAMENTOS, meus e de terceiros. Pessoas pecam e cometem erros; os princípios que defendo, não! (lá vai petralha não entender nada, Deus do Céu!). Se os julgasse errado, escolheria outros, ora essa!

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Se o padre, em algum momento, transgrediu algum princípio da Igreja, que digam com clareza. Submetê-lo a uma corrente meramente difamatória, acusando-o, parece, de excesso de ortodoxia (!?), numa linguagem que apela claramente à ideologia??? Aí não dá!!!

Assim, sou grato aos que me dedicam seu zelo (“cuidado, Reinaldo, afinal vocês não sabe etc…”), mas ele não é necessário. Seguirei dizendo “sim” àquilo que me agrada e “não” ao que não me agrada. Se eu souber alguma coisa sobre o padre Paulo Ricardo que o desabone, direi — sem que isso mude uma linha do que escrevi a respeito da carta que pede a sua punição.

Se têm alguma coisa objetiva contra o padre, que o digam! Pedir que ele seja punido porque não gostam de sua pregação — que referenda, diga-se, a posição da Igreja, aí não!Eu tenho verdadeiro horror desse método, que convoca a torcida para destruir uma reputação, sem apontar objetivamente o que, no outro, incomoda. Alguns bananas espalham por aí que ofendo esse ou aquele. Uma ova! O que faço é pegar determinadas falas, esmiuçá-las e demonstrar, eventualmente, seu fundo falso. Os que me detestam até folgam com algum eventual exagero que eu possa cometer — sou humano… Folgam porque lhes dá a chance de declarar: “Olhem como ele é bruto!”. Mas não é do “Reinaldo bruto” que não gostam; eles detestam mesmo é aquele que eventualmente os deixa sem contra-argumentos — a exemplo do texto sobre o aborto, em que demonstro, sem chance para réplica, que estão propondo a legalização da prática e ponto final. Mas volto a Paulo Ricardo.

Se seus detratores têm algo de concreto que o torne incompatível com as funções sacerdotais e com o ensino, que o digam! O que vi naquela carta foram ressentimento, brutalidade, cinismo e perseguição ideológica. O que li naquela carta reforça, entendo, as posições do padre, em vez de fragilizá-lo. Se e quando houver algo que evidencie o contrário, então direi o contrário. Na carta, o que se vê e se lê são apenas manifestações de esquerdistas infiltrados na Igreja Católica tentando difamar um desafeto. E eu não vou me calar diante disso. Ponto.

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