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Abin cedeu 52 agentes a Protógenes

Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online. Volto no post seguinte:Em depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, o diretor de contra-inteligência da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato, confirmou nesta quarta-feira que o agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) Francisco Ambrósio Nascimento dividiu sala na sede da Polícia Federal com […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h00 - Publicado em 10 set 2008, 18h05
Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online. Volto no post seguinte:
Em depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, o diretor de contra-inteligência da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato, confirmou nesta quarta-feira que o agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) Francisco Ambrósio Nascimento dividiu sala na sede da Polícia Federal com agentes da Abin, servidores da PF e o delegado Protógenes Queiroz durante a Operação Satiagraha. Fortunato negou, porém, que Ambrósio tenha coordenado os servidores da agência na Operação Satiagraha.
“Os servidores da Abin que se apresentaram ao delegado Protógenes não conheciam o senhor Ambrósio, ficaram sabendo que o Ambrósio era aposentado durante conversas informais entre eles. Os servidores da Abin recebiam suas tarefas diretamente do delegado Protógenes”, afirmou.
Segundo o diretor da Abin, Ambrósio dividia a sala com Protógenes, um agente da PF, um escrivão, dois peritos de PF, um ou dois servidores da Abin. Ambrósio é acusado de coordenar escutas telefônicas clandestinas contra autoridades dos três Poderes que teriam sido supostamente realizadas pela Abin.
Fortunato confirmou que, no total, 52 homens da Abin trabalharam na Operação Satiagraha –quatro deles em Brasília. Inicialmente, a Abin chegou a afirmar que oito homens trabalharam na operação, mas Fortunato elevou o número dos servidores cedidos a Protógenes.
O diretor da Abin negou que a participação de servidores da agência na Operação Satiagraha tenha sido uma operação às escuras. “Todos entraram na Polícia Federal pela porta da frente”, afirmou.
Fortunato disse que os agentes não têm capacidade de participar de operações da PF sem que os superiores tenham conhecimento da sua colaboração –como sinalizou o delegado Protógenes Queiroz em depoimento à comissão.
“O delegado Protógenes disse que se valeu de alguns amigos da Abin para apoio. Ficou a impressão que o apoio teria sido informal ou, como alguns estão dizendo, uma ação entre amigos. Gostaria de deixar bem claro que por parte da Abin, não foi. Dentro da nossa estrutura, temos controles rígidos que dificilmente um agente de campo teria condições de atuar por muito tempo, isoladamente, sem ser detectado”, afirmou.
No depoimento à CPI, Protógenes disse que a participação de homens da Abin nas investigações tinha sido informal. O delegado negou que a agência tenha dado apoio logístico para a operação Satiagraha ao afirmar que alguns oficiais que mantinham relações de trabalho com a PF participaram das investigações.

Grampos
O diretor da Abin disse que a agência “jamais, em qualquer situação, utilizou mecanismos espúrios ou ilegais para o cumprimento de suas missões institucionais” –numa referência direta às escutas telefônicas clandestinas. Segundo Fortunato, os grampos telefônicos ilegais são um “câncer” que deteriora o Estado democrático de Direito.
“Considero as escutas clandestinas conduta gravíssima e criminosa por violar garantias constitucionais de proteção à vida privada e intimidade dos cidadãos. É um câncer que deteriora o Estado Democrático de Direito”, disse.

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