Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

A partir desta terça, PT tenta jogar nas costas do PMDB e da oposição o peso do ajuste

Não custa lembrar que, nos primeiros dias do governo Lula, algumas medidas duras foram aprovadas, sim. Com o apoio sabem de quem? Da oposição e do PMDB, que, então, tinha uma posição ainda neutra em relação aos “companheiros”. O PT mesmo continuava a fazer discurso demagógico

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 23h36 - Publicado em 1 fev 2016, 16h13

O Congresso Nacional inicia o ano legislativo amanhã, e o governo deve enfrentar muitas dificuldades desde o primeiro dia. Além da preocupação com o impeachment de Dilma, o Planalto tenta aprovar desesperadamente projetos que aumentem a arrecadação e diminuam os gastos, como a recriação da CPMF e a reforma previdenciária.

A missão não será nada fácil. Líderes da base aliada afirmaram estar dispostos a discutir todas as propostas, até mesmo as impopulares. O diálogo, no entanto, está vinculado a uma condição: que o PT assuma o protagonismo e o eventual desgaste do debate.

Bem, então Dilma pode tirar o cavalo da chuva. Em resolução aprovada no início da semana passada pela Executiva Nacional, a cúpula do PT ressaltou que “o caminho para o necessário equilíbrio fiscal não pode ser pavimentado por sacrifícios do povo trabalhador”. Num determinado trecho do documento, lê-se: “O Partido dos Trabalhadores somente apoiará soluções que sejam negociadas e pactuadas com o sindicalismo, as organizações populares e os movimentos sociais”.

Não custa lembrar que, nos primeiros dias do governo Lula, algumas medidas duras foram aprovadas, sim. Com o apoio sabem de quem? Da oposição e do PMDB, que, então, tinha uma posição ainda neutra em relação aos “companheiros”. O PT mesmo continuava a fazer discurso demagógico.

Continua após a publicidade

O sonho dourado dos companheiros é ver a reforma da Previdência aprovada, claro!, mas sem os seus votos. Eles continuariam a ser os “defensores dos trabalhadores”.

A oposição, creio, já está madura o bastante para não cair nessa. Vamos ver se o PMDB topa ser boi de piranha de uma força decadente.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.