Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

A naturalização do absurdo e do escândalo

Com o tempo, a gente vai se acostumando com a bandalheira, não se dando conta da naturalização dos absurdos. Vamos ver. Dilma gostaria de efetivar Paulo Sérgio Passos, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, no lugar de Alfredo Nascimento, que foi demitido. Segundo uma lógica convencional — que, não raro, é a lógica ela mesma —, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h23 - Publicado em 11 jul 2011, 19h39

Com o tempo, a gente vai se acostumando com a bandalheira, não se dando conta da naturalização dos absurdos. Vamos ver. Dilma gostaria de efetivar Paulo Sérgio Passos, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, no lugar de Alfredo Nascimento, que foi demitido. Segundo uma lógica convencional — que, não raro, é a lógica ela mesma , já é um troço meio estranho. Afinal, se Passos é assim tão diferente do outro, como conseguiu ser seu secretário-executivo durante tanto tempo? Ainda segundo a lógica convencional, ou ambos viviam como gato e rato ou eram coniventes nos desacertos com a moralidade pública. Mas vá lá: há uma certa aposta de que Passos era o lado saudável do ministério.

Pois bem. Um dos negociadores do PR é o senador Magno Malta (ES). Ele é a primeira liderança do partido a flertar com a efetivação de Passos no cargo, como cota do partido. Sim, leitor, já dissemos aqui: o fato de o Ministério dos Transportes “pertencer” ao PR é outro desses absurdos tornados naturais. Pois bem. Em que termos Malta passou a fazer a sua defesa? Para ele, Passos é a melhor alternativa para a “continuidade” do trabalho do Nascimento! À sua maneira, segundo aquela lógica convencional, ele tem razão, certo?

Mas tudo é ainda incerto. O senador Blairo Maggi (MT), convidado para o cargo, recusou a oferta por intermédio da imprensa. Alega, ademais, choque de interesses, já que suas empresas operam com o governo em projetos que pertencem justamente à área de Transportes. Mas não é só: em entrevista ao Globo de hoje, Maggi reforça, não há outra leitura possível, as ameaças que Luiz Antonio Pagot, o chefão afastado do Dnit, vem fazendo nos bastidores. O homem só recebia ordens; quem tomava as decisões era o governo, era o PT. Ali no mundo Pagot, há a clara sugestão de que a campanha eleitoral de Dilma Rousseff foi irrigada com recursos fornecidos pela largueza ética que vigora no Ministério dos Transportes.

Mas tudo segue a sua rotina…

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.