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Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Tempo curto e agenda cheia – É hora de trabalhar, excelências!

Com o fim do Carnaval, acaba a desculpa para a turma que adora adiar assuntos espinhosos em Brasília

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 fev 2020, 06h35 - Publicado em 26 fev 2020, 06h35

É quarta-feira de cinzas, mas os políticos em Brasília ainda curtirão a folia até o próximo fim de semana. Quando a farra ampliada das excelências terminar, será hora de falar de coisa séria.

Não há mais como esconder as dificuldades no calendário de reformas do governo. O texto da reforma administrativa agoniza no Planalto enquanto o Congresso se movimenta para começar os debates na comissão da reforma tributária. São tantos interesses conflitantes nessa matéria, que a chance de algo ser aprovado no primeiro semestre é praticamente zero.

As lideranças partidárias tanto no Senado quanto na Câmara já começaram a se pautar pelo jogo eleitoral de outubro. Nada que prejudique potenciais candidaturas municipais será votado sem que ocorra uma boa e velha barganha.

A discussão orçamentária que envolve o controle do caixa das emendas também mexe com esse jogo. O poder sobre a liberação de verbas sempre foi o elemento de manobra e convencimento do Planalto durante votações no Congresso. Se o Legislativo derrubar o veto de Jair Bolsonaro à matéria que obriga o governo a empenhar emendas parlamentares individuais e de bancadas, o jogo vira.

Se é saudável, em um ambiente democrático, que cada poder tenha autonomia para decidir republicanamente a prioridade de suas pautas, torna-se um desafio para o governo convencer “no amor” deputados e senadores a votarem medidas impopulares em ano eleitoral.

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Com mais autonomia, o Parlamento também terá mais responsabilidades e será cobrado se recorrer ao comportamento fisiológico e oportunista para atrasar a urgente agenda de reformas econômicas em função das eleições.

Nesse começo de ano, boa parte dos assuntos urgentes do país foram adiados com a muleta do “só depois do Carnaval”. A reforma só será enviada depois do Carnaval. O dinheiro só será liberado depois do Carnaval. A comissão só será instalada depois do Carnaval. O projeto só será votado depois do Carnaval. Pois bem. A folia se foi. É hora de trabalhar.

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