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TCU: emendas parlamentares não diminuem desigualdade social no país

Emendas são trunfo político de deputados nas suas bases eleitorais

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 nov 2019, 16h15 - Publicado em 14 nov 2019, 15h15

Uma auditoria do TCU constatou que as emendas parlamentares – moeda política a serviço de deputados – não diminuem as diferenças sociais e regionais do Brasil.

A divisão equitativa, igual, do valor das emendas impositivas para os deputados é apontada como problema. Soma-se a isso que os estados mais ricos são os que têm mais deputados. Assim, os mais ricos recebem mais.

Exemplo citado: São Paulo tem 70 deputados e um PIB de R$ 2 trilhões; o Piauí tem 10 deputados e o segundo menor PIB per capita do país. Os paulistas usufruem de 5,6 vezes mais recursos de emendas parlamentares do que os piauienses. Em 2020, essa diferença será de R$ 1 bilhão a mais para São Paulo.

“Dinheiro (esse 1  bi) que seria suficiente para a implantação de 1.000 Unidades Básicas de Saúde
e mais 957 creches”, diz o relatório.

Semelhante raciocínio para o Sudeste (PIB de R$ 3,3 trilhões e 191 deputados) e o Norte (PIB de R$ 0,33 trilhões e 86 deputados).

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“Com PIB superior em praticamente R$ 3 trilhões, os quatro estados da região Sudeste podem obter 2,22 vezes mais recursos de emendas parlamentares do que os sete estados da região Norte”

E conclui: “se deve tratar com igualdade de condições aqueles que têm condições iguais, mas diferenciar o tratamento quando a igualdade ampliar as desigualdades”

O levantamento do TCU analisou emendas apresentadas entre 2014 e 2017. O valor autorizado no período chegou a 36,54 bilhões. Cerca de R$ 24 bilhões (65,7%) foram empenhados. A Saúde ficou com 51% desse montante e a infraestrutura urbana com 21%. 

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