‘Só falarei com proteção’, diz Witzel sobre acusação aos Bolsonaro
CPI da Pandemia convoca depoimento secreto para esta quinta
O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel disse há pouco que só falará na CPI da Pandemia nesta quinta, 24, sob proteção policial.
A comissão aprovou no início da tarde desta quarta um requerimento para que o ex-mandatário do Rio depusesse em uma sessão que não fosse pública.
Em seu primeiro depoimento na CPI, no último dia 16, Witzel disse que teria uma bomba para jogar no colo do governo do presidente Jair Bolsonaro e do atual governador do Rio, Cláudio Castro (PL). Ele disse ter informações sobre o suposto envolvimento do crime organizado na gestão de hospitais do estado.
Ele não revelou suas denúncias na sessão pública porque disse temer por sua vida e prometeu revelá-las em oitiva reservada, sob segredo de justiça. Nesta quarta, quando saiu o requerimento dos senadores para ouvi-lo, Witzel disse por meio de seu perfil no Twitter que só compareceria à CPI sob “proteção policial”.
“Nesta reunião apresentarei os indícios que confirmam o que já disse e outras questões que envolvem a ‘violação’ do estado democrático de direito no meu país”, disse o ex-governador. “Informo ainda que só irei falar após proteção policial, por questões de segurança minha e de minha família e para a garantia da efetividade das possíveis medidas a serem tomadas”, afirmou.