Reunião da OCDE termina sem acordo sobre excedente de aço
Representantes dos grandes produtores mundiais de aço não chegaram a um acordo sobre o excedente de aço existente no mundo em reunião da OCDE realizada na semana passada em Bruxelas. A China fez um pesado trabalho para que as discussões sobre saídas para a siderurgia não avançassem. Os subsídios dados à produção siderúrgica chinesa tornam […]
Representantes dos grandes produtores mundiais de aço não chegaram a um acordo sobre o excedente de aço existente no mundo em reunião da OCDE realizada na semana passada em Bruxelas.
A China fez um pesado trabalho para que as discussões sobre saídas para a siderurgia não avançassem. Os subsídios dados à produção siderúrgica chinesa tornam quase impossível competir.
O presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, saiu da reunião da OCDE com a percepção de que perdeu-se uma grande oportunidade.
No final de 2015, o excedente mundial estava em 700 milhões de toneladas e, de acordo com as estimativas coletadas por Lopes na reunião, haverá um aumento de 15% em 2016.
Tudo isso transforma o Congresso Brasileiro do Aço — que acontece nos dias 8 e 9 de junho de 2016 em São Paulo — no palco para discussão desse e de outros problemas enfrentados pelo setor do aço no Brasil e no mundo, a fim de que soluções sejam encontradas para que a indústria produtora desse insumo saia da crise.
(ATUALIZAÇÃO: Ao contrário do que foi informado, a expectativa para 2016 é que o excedente de aço seja 15% maior, passando de 700 toneladas para 800 toneladas ao final do ano)