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Em 70 dias, governo apreende e leiloa bens usados por traficantes

Agilidade no faturamento com bens do crime organizado pode ampliar estrutura de combate ao narcotráfico

Por Manoel Schlindwein Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2020, 12h45 - Publicado em 4 ago 2020, 13h32

E não é que o governo conseguiu fazer do limão uma limonada? No final do ano passado, a Polícia Civil do Acre interceptou um carregamento de drogas. O material foi apreendido, a quadrilha foi presa e a rota internacional foi revelada.

A novidade é que, desta vez, o material usado para transportar a droga foi leiloado. Tanto a carreta como as 29 toneladas de ração usada para camuflar o transporte dos entorpecentes foram arrematadas. O veículo rendeu aos cofres públicos 103.000 reais e a ração outros 29.800 reais.

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A iniciativa partiu do Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, numa parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento. O montante arrecadado foi destinado ao Fundo Nacional Antidrogas, para subsidiar ações de combate ao narcotráfico.

De acordo com Giovanni Maglianno, diretor de gestão de ativos da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do MJSP, a ação foi bem sucedida pois em menos de 70 dias conseguiu-se leiloar todo o material. Segundo ele, antes da parceria a demora na realização dos leilões chegava a cinco anos – isso quando saíam do papel.

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