Presidente da comissão da Previdência já votou em Lula, Dilma e Haddad
Marcelo Ramos (PR-AM) foi da juventude do PCdoB e atuou junto com Lindbergh Farias e Orlando Silva; oposição gostou da sua escolha
Nem a oposição entende bem como o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) foi parar na presidência da comissão especial da reforma da Previdência. É que ele tem um passado ligado à esquerda.
No movimento estudantil foi da UJS, ligada ao PCdoB, partido que esteve filiado por dezessete anos. Já votou em Lula, Dilma e Fernando Haddad para presidente. Em 89, foi de Mário Covas no primeiro turno; ano passado, foi de Ciro. No segundo, “fui contra Bolsonaro”. Diz ele.
“Fui cooptado pelo PCdoB, mas hoje não combina mais com a minha forma de ver o mundo”.
Tem propósitos ambiciosos.
“Tracei um planejamento estratégico. Gosto de discursar todo dia no plenário, estar nas comissões e meu objetivo é falta zero”.
E posições firmes e sem medo de falar.
“Meu trabalho é de moderador e magistrado. De falar com a oposição e o PSL. Teve uma hora que a CCJ ficou completamente sem comando. E fiquei com essa ideia da moderação, de propor o diálogo”.