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PF mira ‘braço empresarial’ de esquema na Saúde do Pará

Cerca de 400 policiais federais cumprem 95 mandados de busca e apreensão, 54 mandados de prisão temporária e seis ordens de prisão preventiva

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2021, 10h42 - Publicado em 18 ago 2021, 10h41

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta a segunda fase da Operação SOS, que apura o desvio de recursos públicos na área de Saúde do Pará, por meio da contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos.

“O objetivo principal desta fase é esclarecer fatos relacionados aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais apontados no decorrer das apurações”, diz a PF.

Cerca de 400 policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, cumprem 95 mandados de busca e apreensão, 54 mandados de prisão temporária e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal, nos estados do Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso.

Os contratos investigados ultrapassam 1,2 bilhão de reais e envolvem quatro organizações sociais, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia de coronavírus.

“De acordo com as investigações, o governo estadual efetuava repasses de verba às Organizações Sociais contratadas e estas subcontratavam outras empresas para prestarem serviços nas unidades de saúde geridas pelo grupo criminoso, prática conhecida como ‘quarteirização’”, diz a PF.

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“Depois disso, os serviços subcontratados eram superfaturados ou nem sequer eram prestados, permitindo que a verba que deveria ser destinada à aquisição de bens ou serviços retornasse para os integrantes da organização criminosa por meio de um complexo esquema de lavagem de dinheiro”, segue a instituição.

Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, foi determinada a suspensão das atividades de duas empresas utilizadas para lavagem de capitais, o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes ao principal operador financeiro do esquema, avaliados em mais de 150 milhões de reais, bem como o bloqueio de valores presentes nas contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas que, somados podem alcançar mais de 800 milhões de reais.

Por meio de nota, o governo de Helder Barbalho diz que a ação desta quarta não mira a gestão estadual. “O Governo do Estado do Pará não é alvo da operação. O Estado rompeu com as Organizações Sociais com as quais não mantém mais nenhum contrato. Os órgãos públicos apoiam todas a investigações para que a verdade seja esclarecida”.

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