PF alertou CPI sobre possível destruição de provas por um investigado
O senadores, mesmo avisados, preferiram deixar o caso de obstrução de Justiça para uma apuração posterior
Com mais de mil páginas, o relatório de Renan Calheiros na CPI da Pandemia não conseguiu registrar todos os episódios bizarros ocorridos nos bastidores da investigação de crimes cometidos pelo governo durante a tragédia do coronavírus.
Durante uma operação para buscar provas de crimes na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde, por exemplo, a Polícia Federal relatou à CPI indícios de destruição de provas por parte da Precisa Medicamentos.
Quando os agentes chegaram num endereço do negócio do empresário Francisco Maximiano, as salas estavam bagunçadas como se tivessem sido esvaziadas na noite anterior. O senadores, mesmo alertados, preferiram deixar o caso de obstrução de Justiça, que poderia complicar a vida de Maximiano, para uma apuração posterior à CPI.