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Palocci delata Abílio, Safra e repasses ao PT, Haddad e Instituto Lula

Documento obtido pelo Radar confere, pela primeira vez, contornos concretos à principal frente da delação do ex-ministro

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 ago 2019, 20h53 - Publicado em 14 ago 2019, 19h38

Antonio Palocci narra, no anexo 7 de sua delação, como o PT, Lula e até Fernando Haddad lucraram com a guerra entre Abílio Diniz e a francesa Casino pelo controle do grupo Pão de Açúcar.

Segundo Palocci, o Banco Safra, representando a Casino, repassou “vantagem indevida” ao PT para evitar a “concessão de empréstimo do BNDES para o processo de fusão do Grupo Pão de Açúcar e Carrefour”. “O Banco Safra repassou 2 milhões de reais à campanha à prefeitura de São Paulo de Fernando Haddad, em 2012, além de 10 milhões de reais à campanha presidencial de 2014, somados a diversos repasses ao Instituto Lula”, relata Palocci.

Em nota, o ex-prefeito reitera que nunca tratou com o ex-ministro de qualquer tipo de colaboração intermediada por ele. Desconhece completamente qualquer contribuição do Banco Safra. E informa que todas as doações figuram na prestação de contas homologada pela Justiça Eleitoral.

Já Abílio contratou o próprio Palocci. O ex-ministro diz ter recebido 2 milhões de reais para atuar em favor de Abílio no caso, a partir de “contratos fictícios da empresa PAIC Participações junto à Projeto. Abílio, como se sabe, perdeu a parada.

Ainda sobre o Banco Safra, o anexo 9 da delação de Palocci é dedicado à operação de socorro do BNDES que teria sido usado para fazer uma injeção “atípica” de dinheiro na Aracruz de modo a permitir que a empresa fosse vendida ao grupo Votorantim. O caso foi revelado pelo jornal O Globo. O grupo Safra tinha uma participação na Aracruz e, de acordo com Palocci, a operação viabilizou a venda dessa fatia. O ex-ministro diz que, em contrapartida, os grupos Safra e Votorantim fizeram repasses eleitorais ao PT em 2010 e 2014.

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O Banco Safra e Abílio não quiseram comentar a delação de Palocci.

O grupo Votorantim enviou a seguinte nota ao Radar: “A Votorantim, por razão de princípio, não se manifesta sobre vazamentos. Se vier a existir investigação sobre os pretensos fatos, será demonstrada a verdade e a inexistência de qualquer ilícito. A Votorantim adota postura apartidária e sempre prezou pela total transparência nos processos de doações eleitorais, seguindo rígida Política Corporativa de Doações Eleitorais.”

(Divulgação/Divulgação)
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