Nenhum outro cargo de presidente de companhia movimenta tantos interesses quanto o da Vale. Empresa privada, mas alvo de grande interferência política, a mineradora vive um processo sucessório digno das grande campanhas.
A começar pelo número de candidatos. Pelo menos três novos nomes apareceram a semana passada dispostos a ocupar o lugar de Murilo Ferreira. Pedro Cafarelli, presidente do Banco do Brasil, Marcos Falcão, ex-executivo do Icatu, e Rômulo Dias, atual CEO da Cielo.
Cada um deles com um padrinho poderoso. Cafarelli é defendido por Benjamin Steinbruch, Falcão é o preferido de Rodrigo Maia e Dias tem o apoio do Bradesco, sócio na Vale. Já Ferreira, atual presidente, pensa em ocupar uma cadeira no conselho mundial da Brookfield quando sair.