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Operação no Pará atinge chefe do conselho que incomoda Bolsonaro

Conselho Nacional de Secretários de Saúde é comandado por auxiliar de Helder Barbalho, alvo de ação da PF

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jun 2020, 09h20 - Publicado em 10 jun 2020, 09h07

Uma das principais pedras no sapado de Jair Bolsonaro na condução errante do combate ao coronavírus pelo governo federal, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) é comandado pelo secretário de Saúde do Pará, o ex-ministro Alberto Beltrame, um dos alvos da operação deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta.

O órgão vinha batendo de frente com as medidas adotadas pelo Ministério da Saúde, sob o comando indireto de Bolsonaro. No caso do apagão dos números de mortes na pandemia, por exemplo, Beltrame bateu duramente no governo federal.

“Essas informações são propriedade do povo brasileiro, não dos estados e nem do Ministério, que tem o direito inalienável de ter conhecimento dessa informação”, disse em entrevista à Rádio Gaúcha.

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O Conass, que reúne os gestores dos 26 estados e do Distrito Federal, inaugurou neste domingo um portal “paralelo” para divulgar os dados da pandemia de coronavírus no país.

A PF deflagrou nesta quarta uma operação no Pará contra corrupção em contratos emergenciais da pandemia de coronavírus, em especial a compra de respiradores pelo governo de Helder Barbalho. São cumpridos 23 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ no Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal.

As buscas são realizadas nas residências dos investigados, em empresas e, também, no Palácio dos Despachos (sede do Governo do Pará), e nas Secretarias de Estado de Saúde, Fazenda e Casa Civil do Estado do Pará.

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Mandados foram cumpridos na casa do governador Helder Barbalho, além de endereços ligados a Beltrame. É o segundo governador a receber a visita da PF nessa série de investigações abertas pela PGR para apurar desvios nos gastos emergenciais da pandemia. O primeiro foi Wilson Witzel, no Rio.

Os investigados são suspeitos de crimes de fraude à licitação, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro.

A operação conta com a participação de 130 policiais, e com o apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal do Brasil.

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