Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Mulheres que enfrentaram a ditadura relatam em lives tortura do período

Série "Resistência, substantivo feminino" começa amanhã com depoimento de Victória Grabois, que perdeu pai, irmão e marido na Guerrilha do Araguaia

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2020, 16h58 - Publicado em 13 jul 2020, 16h46

“Resistência, substantivo feminino” é o nome de uma série de lives que se inicia nesta terça. São relatos de mulheres que enfrentaram a ditadura e suas atrocidades de perto. Entendem ser esse um momento importante para lembrar das violações do Estado numa época de tortura, desaparecimentos e mortes perpetradas pelo regime militar.

A série começa nessa terça, às 19h, com depoimento de Victória Grabois, que viveu na clandestinidade durante 15 anos e guarda dolorosa memória daqueles anos de chumbo. Na Guerrilha do Araguaia, foco de resistência aos militares, ela perdeu o pai, Maurício Grabois; o irmão, André Grabois; e o marido, Gilberto Olimpio.

As irmãs Amelinha Teles e Criméia Almeida também estão nesse projeto. Ambas foram presas na Operação Bandeirantes (Oban). Amelinha relata ter sido torturada por Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandava o Doi-Codi paulista. Criméia atuou na Guerrilha do Araguaia e foi presa grávida em São Paulo. Também presa na Oban, ela faz relatos de tortura, mesmo esperando uma criança.

A advogada Aglaete Nunes também participa da série. Ela teve seu escritório de advocacia no Rio invadido por agentes do extinto Dops, em 1984, no Rio.

Muitas histórias e memórias daquela período serão contadas nessas lives também por Suzana Lisboa (que integrou durante anos a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos), Cecília Coimba (fundadora do Grupo Tortura Nunca Mais), Angela Mendes de Almeida (presa na ditadura e ex-companheira do jornalista Luiz Eduardo Ermelino, morto sob tortura no Doi-Codi em 1971), Vera Vital Brasil (presa e torturada na ditadura e que se dedicou depois às Clínicas do Testemunho, um projeto de apoio psicológico aos afetados pela violência do Estado), Heloisa Greco e Luísa Martins.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.