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Justiça fecha acordo com índios para evitar arco e flecha em ato no DF

Lideranças indígenas vão montar acampamento em Brasília contra o avanço, no Congresso, de pautas questionadas pelo movimento

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 ago 2021, 09h07 - Publicado em 19 ago 2021, 09h06

Diferentes movimentos indígenas do país preparam para os próximos dias a montagem de um grande acampamento em Brasília para reunir lideranças de várias etnias em protesto contra projetos em discussão no Congresso e questionados no STF.

A mobilização, marcada para ocorrer entre os dias 22 e 28 deste mês, levou a Justiça Federal em Brasília a conduzir uma negociação com lideranças do movimento e a Polícia Militar do Distrito Federal para evitar confrontos na capital federal.

O acordo foi homologado pelo juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho nesta quarta. “As partes demandadas se comprometem a não portarem, nas marchas e manifestações a se realizarem no referido período, instrumentos tais como arcos e flechas, tacapes, bordunas e lanças, ressalvando aqueles outros de natureza estritamente cultural e/ou religiosa”, diz o juiz.

“O controle de tais instrumentos deverá ser feito pela Polícia Militar do Distrito Federal, responsável pelo policiamento externo do acampamento, mediante vistoria estritamente visual. Para viabilizar todo esse controle as partes se comprometem a efetivar uma linha direta de contato entre a PM e a organização do acampamento, mediante a
criação de grupo de WhatsApp, com a supervisão e acompanhamento dos representantes do MPF e da DPU”, segue o magistrado.

A mobilização foi anunciada por lideranças indígenas para “barrar a agenda anti-índigena que segue em pauta no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal”. “Para o dia 25 de agosto está prevista a retomada da votação do julgamento sobre a demarcação de terras indígenas no Brasil. Há 521 anos esta terra é marcada por violações, pelo racismo e genocídio. São séculos de tentativas de subjugação de povos, de culturas e de territórios. Hoje, quando não são apenas armas dilacerando corpos, canetas assinam leis de extermínio. Quando não são apenas criminosos atacando diretamente, governos se omitem do seu dever de proteção. E por mais que as lutas se sobreponham, não permitiremos!”, afirma a Articulação dos Povos Indígenas Brasil (Apib), em nota que convoca o acampamento.

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