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Jornalista que sobreviveu ao atentado contra Marielle relembra o episódio 

Às vésperas da eleição, Fernanda Chaves anuncia voto em Monica Benicio, ex-companheira da vereadora do PSOL

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 nov 2020, 14h27

Às vésperas da eleição, um episódio ainda não completamente esclarecido e que marcou a politica do Rio nos últimos 2 anos e 8 meses é relembrado pela jornalista Fernanda Chaves. Era ela quem estava ao lado de Marielle Franco no 14 de março de 2018, no momento em que  a vereadora do PSOL foi assassinada junto com seu motorista Anderson Gomes, numa rua da Lapa.

Numa carta destinada a Marielle, num tom emocional e de lembranças da convivência entre elas, Fernanda descreve o pânico daquela cena, da família destroçada com sua morte e da “normalidade impossível”.

Fernanda foi assessora de imprensa de Marielle e acompanhou de perto suas agendas e seus passos. Logo após o ocorrido teve que deixar o país.

O texto, batizado ‘Mari, querida’, é também uma declaração de voto em Monica Benicio para vereadora. Ex-companheira de Marielle, Monica, se eleita, pretende seguir sua linha de atuação e resgatar suas propostas na Câmara.

“Mari, isso (seu assassinato) aconteceu porque o Brasil não acertou as contas com seu passado, não completou a transição da ditadura para a democracia. É um país forjado na violência fruto de 340 anos de escravidão, de uma ‘mestiçagem’ muitas vezes oriunda da violência contra as mulheres negras, de duas ditaduras sangrentas, de instituições de força militar criadas para proteger os interesses de ricos e poderosos e que assim permanecem. E tanta coisa. Mas resumindo mesmo muito resumidamente, o resultado é que criminosos se sentem encorajados, e quem tenta fazer política para o bem comum é alvejado”, escreve Fernanda na sua carta.

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E anuncia a candidatura de Monica como sucessora de sua vaga na Câmara.

“Sua companheira, esposa, amiga, uma das pessoas que mais lutou pela sua memória, sobretudo pelo respeito à sua memória, pode ser eleita amanhã vereadora da cidade do Rio de Janeiro. Aquela figura apavorada de timidez, ela mesmo, correu o mundo em busca de justiça pra você e pelo Anderson, e dessa forma, pra mim também”.

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