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Por Robson Bonin
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Há um mês no cargo, Ramos já sofre com a maldição da Casa Civil

Nos bastidores, até aliados de Bolsonaro têm malhado a atuação do ministro, que ainda não teria entendido o perfil da nova função

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 Maio 2021, 11h13 - Publicado em 5 Maio 2021, 09h28

No organograma do poder na Esplanada, a Casa Civil é o órgão responsável por gerenciar e articular as ações de governo. Seu titular é, portanto, uma espécie de encarregado da máquina, o braço executivo do presidente, responsável por manter projetos e ações de diferentes ministérios em andamento. Por sua condição de privilégio, o chefe da Casa Civil, além de ter poder sobre ações de outros ministros, ganha, logo ao sentar na cadeira, um alvo nas costas.

O chefe da Casa Civil é, desde sempre, ameaçado pelo fogo amigo dos colegas e de outros setores da máquina que desejam ampliar o poder sobre o presidente da República. Nos governos petistas, para ficar em um exemplo recente, José Dirceu, sob Lula, e Antonio Palocci, com Dilma Rousseff, saíram triturados do cargo. No caso dos dois, a corrupção era o motor da queda.

Com Jair Bolsonaro na Presidência, três figuras já sentaram na cadeira elétrica. O atual ocupante do posto, há apenas um mês na função, é Luiz Eduardo Ramos. O ministro tem sido alvo de uma saraivada de críticas, disparadas inclusive por aliados próximos ao gabinete presidencial. Os ataques ganharam mais força por causa de “trapalhadas” ocorridas nos últimos dias (vide a lista com 23 acusações sobre a pandemia da Covid-19 e a fala vazada sobre ter tomado a vacina escondido).

Ao Radar, um interlocutor frequente de Bolsonaro classificou esse início da gestão de Ramos como um “desastre”. Outro auxiliar palaciano avalia que o ministro não tem perfil para chefiar a Casa Civil e tem prejudicado o governo.

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Aliados do general argumentam que a mudança de pastas (até o mês passado ele chefiava a Secretaria de Governo) exige um período natural de adaptação e isentam o ministro de culpa em polêmicas recentes. Ciente de que é mais vidraça do que nunca, Ramos tem dito a interlocutores que as pedras são atiradas por quem tem ciúmes da sua amizade de quase 50 anos com Bolsonaro. O ministro, aliás, estreou seu canal no YouTube com um vídeo intitulado “Conheça a história de amizade de Bolsonaro e Ramos”.

Bajular o presidente, no entanto, não salvará Ramos na Casa Civil. O órgão exige preparo e postura gerencial do seu titular. “Se rir das piadas de Bolsonaro e andar de moto com ele forem as funções do ministro, a situação no governo tenderá a se agravar”, diz um interlocutor do Planalto.

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