CNBB, agora, critica projeto do canabidiol: “cadeia de consumo da maconha”
Entidade já havia condenado aborto de menina de 10 anos estuprada, classificado como "crime hediondo"

Depois de condenar o aborto legal da menina de 10 anos estuprada pelo tio no Espírito Santo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) volta sua carga agora contra o projeto que autoriza o plantio da maconha para fins medicinais, mas proíbe essa atividade para pessoas físicas.
A entidade repete o argumento dos conservadores e do governo e acredita que a proposta cria um “ambiente para uma verdadeira cadeia de comercialização e consumo da maconha no Brasil” e desagrega a estrutura familiar.
Há duas semanas, o presidente da CNBB, dom Walmor de Oliveira, classificou a interrupção da gravidez de uma menina como “crime hediondo”.
A carta da CNBB defendendo a rejeição do projeto, que tramita numa comissão especial, foi enviada ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia.