Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Prorrogamos a Black: VEJA com preço absurdo
Imagem Blog

Radar

Por Nicholas Shores (Interino) Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

‘Bolsonaro busca sócio para carregar caixões’, diz ministro do STF

Presidente da República levou empresários e comandou reunião no gabinete de Dias Toffoli na Corte

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 Maio 2020, 22h18

Jair Bolsonaro andava injuriado com as decisões do STF que o impediram de interferir na Polícia Federal e de conduzir o país ao suicídio coletivo na pandemia de coronavírus, obrigando estados a reabrirem cidades em plena escalada de mortes.

Nesta quinta, o presidente conseguiu sua vingança. É essa a avaliação de ministros do Supremo, ouvidos pelo Radar, sobre a reunião conduzida por ele com o presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli. Ao levar empresários, de última hora, para uma reunião na sala de Toffoli, Bolsonaro escreveu uma página inédita na crônica das relações entre o STF e o Planalto.

O chefe do Executivo comandou uma reunião na casa do Judiciário como se o problema político do governo fosse uma obra coletiva partilhada pela Suprema Corte. Distribuiu responsabilidades no momento em que fica evidente que sua irresponsabilidade como presidente, nas últimas semanas, custará caro aos brasileiros. Afinal, o país ruma aceleradamente para ultrapassar as 10.000 mortes na pandemia. “O presidente quer achar sócios para carregar os caixões”, diz um ministro ao Radar, evitando revelar a identidade.

A jogada do presidente só pode ser explicada pelo viés político. Nem o Planalto e nem o STF têm, no momento, responsabilidades sobre o que está sendo feito no front da guerra ao coronavírus. A tarefa inglória de governar estados com sistemas de saúde em colapso recai sobre os governadores, que desde o início da crise tentam, sem sucesso, chamar o presidente ao juízo e montar um comando único sem paixões partidárias. Deu certo em quase todo o planeta, mas aqui…

Bolsonaro sabe de tudo isso. Conduziu a marcha teatral na Praça dos Três Poderes nesta tarde apenas para arrumar sócios na crise, como diz o ministro. Matou dois coelhos num ato só. Para seus seguidores radicais, mostrou quem é que manda, quem é que pode entrar no Supremo quando bem entende para coordenar reuniões e falar o que quiser. Deixou de ser o presidente enquadrado pelo ministro Alexandre de Moraes no episódio da nomeação do amigo para a direção da PF.

Para a outra parcela da sociedade, Bolsonaro tentou sustentar a narrativa de que a chacina diária não é pior que o suposto prejuízo de empresários preocupados com a retomada da indústria na China. O desemprego é de longe uma tragédia social. Mas, contra ele, sempre é possível procurar recolocação. O coronavírus não oferece tal luxo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

PRORROGAMOS BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
PRORROGAMOS BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.