As dificuldades da Rede para se fundir com PPS ou PV
Ala defende que a sigla se mantenha sem fundo partidário e espaço na TV até 2020

Marina Silva trabalha com três possibilidades para tentar salvar a Rede, que elegeu apenas um deputado e esbarrou na cláusula de barreira. Nenhuma delas é simples.
A fusão com o PPS, inicialmente tratada como a favorita, deu uma ligeira esfriada.
Uma reunião entre representantes das duas legendas evidenciou que as diferenças ideológicas são maires do que se supunha.
A união com o PV para a criação de uma nova legenda também complicou. O diretório da Rede em Brasilia entrou em rota de colisão com o PSB, do governador Rodrigo Rollemberg e aliado de primeira hora do PV na capital.
Diante das circunstâncias, cresce na Rede a corrente defensora da tese mais audaciosa: adiar as negociações para uma fusão até 2020. Para isso, o partido precisaria ter meios de sobreviver sem direito a inserções na TV e dinheiro do fundo partidário.
Nada, porém, está descartado.