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Aras chama força-tarefa de ‘caixa de segredos’ para chantagem e extorsão

PGR, que trava embate com a Lava-Jato, criticou 'falta de transparência' sobre dados mantidos em Curitiba

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 jul 2020, 20h32 - Publicado em 28 jul 2020, 20h12

Em meio a um embate com a Lava-Jato, o procurador-geral da República, Augusto Aras, comparou nesta terça a força-tarefa da operação em Curitiba é uma “caixa de segredos”, por manter um banco de dados distante do controle central da instituição. Para Aras, o compartilhamento dos dados com a PGR deve ocorrer para evitar que as informações contidas no sistema do grupo de procuradores paranaenses não sejam usadas para “chantagem e extorsão”.

“Em todo o MPF no seu sistema único tem 40 terabytes. Para o funcionamento do seu sistema, a força tarefa de Curitiba tem 350 terabytes e 38 mil pessoas com seus dados depositados, que ninguém sabe como foram escolhidos. Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos”, afirmou Aras durante uma live realizada pelo grupo de advogados Prerrogativas.

No início do mês, a PGR conseguiu, no Supremo, uma decisão que obrigou o repasse dos bancos de dados de todas as forças-tarefa da Lava-Jato para Brasília. Segundo Aras, “não que o PGR seja o dono dos destinos de 38 mil pessoas, mas que todo o MPF possa, de forma fundamentada, justificar para o que quer saber da vida alheia, para que isso não sirva de chantagem, extorsão”.

O procurador-geral disse que em razão de suas medidas de “unidade e transparência”, tem enfrentado uma “sistemática” oposição dentro do MPF. “Mas isso não vai impedir que este PGR se amedronte ou seja manipulado por qualquer que seja o interesse”, afirmou.

Durante a transmissão do evento, algumas pessoas que acompanhavam o debate chamaram Aras de “inimigo da Lava-Jato” e o acusaram de ser conivente com a corrupção.

Ainda segundo o PGR, recentemente foram descobertos 50 mil documentos invisíveis à corregedoria. “Não podemos aceitar 50 mil documentos sob opacidade. É um estado em que o PGR não tem acesso aos processos, tampouco os órgãos superiores, e isso é incompatível”, revelou, ao comentar sobre a proposta que cria a Unidade Nacional de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Unac). 

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