Alvo de operação, ex-secretário de Saúde do Rio negocia delação na PGR
Ação do MP do Rio 'atropelou' trabalho da procuradoria, dando origem a pedido ao STJ para que o caso fique exclusivamente em Brasília
A operação do Ministério Público do Rio, que prendeu na semana passada Edmar Santos, atrapalhou as negociações do acordo de delação do ex-secretário de Saúde da gestão de Wilson Witzel com a PGR.
Fontes ouvidas pelo Radar no STJ confirmaram que as tratativas estavam avançadas quando os agentes bateram na casa de Santos. Para tentar evitar que outras forças prejudiquem os trabalhos, a PGR pediu à Corte que liberte o ex-secretário e concentre todas as frentes do caso na PGR, tirando o MP do Rio da jogada.
A corrupção em contratos da pandemia no governo Witzel é investigada em inquérito da Operação Placebo. O suposto esquema de corrupção na compra de respiradores também é alvo da Operação Mercadores do Caos no MP fluminense.
Em pedido encaminhado ao presidente do STJ, João Otávio de Noronha, a PGR argumenta que a possível fraude na compra dos respiradores é exatamente um dos fatos investigados no curso da Operação Placebo.
Na petição, a PGR afirma, ainda, que a competência para processar as investigações é do STJ, e não do juízo de primeiro grau. Por isso, a justiça estadual não poderia ter decretado a prisão do ex-secretário de Saúde.
O presidente do STJ ainda não se manifestou sobre o pedido da PGR. O pedido foi dirigido a ele pelo fato de o Judiciário estar em recesso até o próximo dia 31. O relator da Operação Placebo é o ministro Benedito Gonçalves.
O motivo da separação de Ivete Sangalo e Daniel Cady
Tropas russas na Venezuela: um complicador para os EUA – e o Brasil
‘Me arrependo de gritar mito’, diz deputado pastor que abandonou bolsonarismo
MPF denuncia caminhoneiros que bloquearam principal rodovia do país para pedir golpe
Regina Duarte derruba audiência da Globo com reprise de ‘Rainha da Sucata’







