A gota d’água
O rompimento entre Aécio Neves e Renato Pereira ocorreu em dezembro, mas há meses a cúpula da campanha tucana dava como certo que o marqueteiro não comandaria a campanha do PSDB em 2014. De acordo com o que senador Cássio Cunha Lima narrou a alguns interlocutores, o destino da parceria foi selado numa reunião em […]
O rompimento entre Aécio Neves e Renato Pereira ocorreu em dezembro, mas há meses a cúpula da campanha tucana dava como certo que o marqueteiro não comandaria a campanha do PSDB em 2014.
De acordo com o que senador Cássio Cunha Lima narrou a alguns interlocutores, o destino da parceria foi selado numa reunião em agosto no Rio de Janeiro, na sede da Prole, empresa de Pereira.
Nela, Pereira apresentou a Aécio, Tasso Jereissati e a Cunha Lima a proposta para o programa de TV que o PSDB exibiria em breve. Pereira defendeu que Aécio fosse a TV para dizer que, se eleito, adotaria programas como o da UPP e outros que Sérgio Cabral implantara no Rio.
Pereira é há quase uma década o marqueteiro de Cabral, que vivia, então, o seu pior momento em termos de popularidade. Cunha Lima foi o mais veemente, na tal reunião, em vetar a ideia de relacionar Cabral com Aécio. Ali, a confiança entre as partes foi trincada para sempre.