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Nomeação para ministério não é prêmio por prender Lula, diz Moro

Magistrado negou perseguição ao PT e a Lula e defendeu divulgação da delação de Antonio Palocci dias antes do primeiro turno das eleições

Por Guilherme Voitch Atualizado em 6 nov 2018, 19h53 - Publicado em 6 nov 2018, 19h42

O juiz federal Sergio Moro rebateu o argumento de que sua nomeação para o Ministério da Justiça seria uma espécie de “prêmio” pela condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão no caso do tríplex do Guarujá. “Isso não tem nada a ver com o processo. O ex-presidente foi condenado e preso porque cometeu um crime e não por causa das eleições”, disse em entrevista concedida nesta terça-feira, 6, na sede da Justiça Federal em Curitiba.

O magistrado lembrou que a condenação de Lula foi referendada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) e disse que a tese de perseguição política contra Lula e o PT é “falsa”. “Alguns interpretaram a minha ida (ao governo) como uma espécie de recompensa, mas as cortes de Justiça apena cumpriram seu dever e não poderia ser diferente. Não posso basear minha vida num álibi falso de perseguição politica.”

O futuro ministro também defendeu a divulgação da delação do ex-ministro Antonio Palocci a seis dias do primeiro turno. “Existe todo um histórico de darmos publicidade aos fatos na Lava Jato. Não cabe ao Judiciário servir de guardião de segredos sombrios. Isso foi feito desde 2014. Eu precisava proferir sentença no caso Palocci. Os elementos não estavam nos autos. Eu precisava trazer esses elementos aos autos”, disse.

Moro também afirmou que optou por adiar o depoimento de Lula no caso do sítio de Atibaia por questões de segurança. “Em todos os depoimentos houve convocação de militantes partidários para suporte político. No ambiente polarizado das eleições, haveria uma  razão de segurança para evitar os confrontos”, disse.

 

 

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