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Por Coluna
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Qual é a do Exército?

A relação com Bolsonaro

Por Maria Helena RR de Sousa
Atualizado em 30 jul 2020, 19h09 - Publicado em 21 fev 2020, 11h00

Fala sério, Leitor, você consegue compreender qual é a lógica do Exército em seu relacionamento com o ex-capitão, o presidente Bolsonaro? Para mim, como já disse de outras vezes, é um mistério. Um verdadeiro enigma insondável.

Jair Bolsonaro foi expulso do Exército em 1987, por insubordinação e conduta antiética. Era considerado um mau militar por um dos ícones da Farda Brasileira, Ernesto Geisel. Numa entrevista assinada pelos pesquisadores Maria Celina D’Araujo e Celso Castro, posteriormente editada em livro pela Fundação Getúlio Vargas, Geisel afirmou que “Bolsonaro é um caso completamente fora do normal, inclusive um mau militar”.

E prosseguiu o Presidente Geisel: “Neste momento em que estamos aqui conversando, há muitos dizendo: ‘Temos que dar um golpe. Temos que derrubar o presidente! Temos que voltar à ditadura militar!’ E não é só o Bolsonaro, não! Tem muita gente no meio civil que está pensando assim”.

Geisel disse também que a vinculação dos militares com a política era tradicional, mas que, em sua opinião, essa interferência diminuiria à medida em que o país se desenvolvesse.

Pois é, mas como o país não se desenvolveu e como o capitão insubordinado virou presidente da República, sabe Deus por qual motivo, temos atualmente mais militares que civis no Palácio do Planalto.

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E que fazem esses militares diante do comportamento grosseiro, violento, até obsceno, do ex-capitão? Aparentemente, nada, já que diariamente, naquele palanque infeliz que Bolsonaro montou no portão do Alvorada, cenas inimagináveis acontecem, como a das ‘bananas’ que o ex-capitão dá para jornalistas.

‘Bananas’ que seu filho Eduardo, mais depressa que imediatamente, imita, em pleno plenário da Câmara dos Deputados e atira contra os colegas estupefatos.

Mas eu não creio que a culpa por essas cenas que envergonham o Brasil seja só dos miltares. Para mim, mais culpada é a Imprensa que já deveria ter tomado a decisão de jamais voltar àquele portão e se limitar a publicar apenas dados da agenda oficial da Presidência da República e fotos só as de cerimônias públicas oficiais.

Chega de dar espaço a esse espetáculo circense, que no fundo atua como campanha eleitoral gratuita, para o ex-oficial do Exército que nem sequer chegou a major…

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