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Os garotos venceram, taokey?

A saga de uma família

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h53 - Publicado em 20 mar 2019, 09h00

Arrastem as correntes os derrotados – ministros militares, políticos dos mais variados partidos e a mídia em geral. Contra fatos, argumentos não passam de chororô. É fato que os garotos Bolsonaro venceram todos aqueles que queriam vê-los distante da boca do palco do governo do pai.

O sinal mais poderoso da vitória dos garotos acendeu ontem dentro e fora da Casa Branca durante a visita do presidente Jair Bolsonaro ao seu modelo de perfeição, o presidente Donald Trump. E só não viu quem não quis. Tanto viu o ministro Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, que teve um chilique.

No salão oval da Casa Branca, uma vez esvaziado dos jornalistas barulhentos, foi o deputado Eduardo Bolsonaro quem ficou ao lado do pai para testemunhar sua conversa com Trump e com seus principais assessores. Ernesto foi dispensado de ficar. Para atenuar sua humilhação, disseram-lhe que foi Trump que quis assim.

Nos jardins da Casa Branca, depois que Bolsonaro fez votos para que Trump se reeleja nas eleições do próximo ano, o presidente americano retribuiu a gentileza apontando na direção de Eduardo, festejando sua presença ali, e elogiando seu trabalho em prol de melhores relações entre os dois países.

Eduardo é assumidamente uma tiete de Trump. Já foi visto em um resorts do presidente em Las Vegas para participar de uma reunião da seção local do Partido Republicano. Seu inglês foi muito elogiado. No ano passado, desfilou em Nova Iorque com um boné de campanha onde pedia um novo mandato para Trump.

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Foram amigos americanos de Eduardo que lhe sopraram a ideia de Bolsonaro visitar a sede da CIA. Eduardo soprou nos ouvidos do pai. Ambos fissurados em Coca-Cola, na Disneylândia e em calças jeans, concordaram em visitar a sede da CIA. Só eles sabem o que disseram e o que ouviram por lá. O ministro Sérgio Moro também sabe.

A retaguarda da nova família imperial brasileira ficou por aqui aos cuidados do vereador Carlos Bolsonaro, responsável pelo que o pai escreve ou compartilha nas redes sociais. Carlos voou do Rio para Brasília e foi visto em despachos não só no Congresso como também no Palácio do Planalto onde emprega amigos e informantes.

Quanto aos outros irmãos, Flávio, o senador, permanece ocupado com os seus e os rolos de Queiroz. E Renanzinho, além de continuar namorando todas as meninas – menos uma – do condomínio onde o pai tem casa, agora se dedica a aprimorar a pontaria numa academia de tiros. São vencedores também.

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