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Luz amarela no bunker do capitão

O tamanho da vitória

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 20h13 - Publicado em 26 out 2018, 07h00

Na pesquisa Ibope da última terça-feira, Jair Bolsonaro (PSL) oscilou dentro da margem de erro de 59% para 57% das intenções de voto. Na pesquisa Datafolha divulgada ontem, ele caiu de 59% para 56%, para além da margem de erro.

A rejeição a Bolsonaro aumentou cinco pontos percentuais no Ibope, enquanto a de Fernando Haddad (PT) diminuiu seis pontos. No Datafolha, a rejeição de Bolsonaro cresceu três pontos e a de Haddad oscilou dois pontos para baixo.

Não é nada, não é nada, foi o suficiente para acender a luz amarela no bunker onde Bolsonaro se esconde do Rio e de onde só saía para gravar programas de propaganda eleitoral e fazer comícios em unidades policiais. Os programas acabaram.

As recentes explosões de autoritarismo do capitão reformado do Exército e a de um dos seus garotos podem explicar a interrupção da trajetória sempre para o alto do candidato que considerava a faixa presidencial ao alcance da mão como ele dizia.

Um dos seus garotos apareceu em vídeo ensinando a alunos de um curso para futuros agentes da Polícia Federal que bastam um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal – e foi um Deus nos acuda como era previsível.

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Depois de repreender publicamente o garoto, Bolsonaro gravou duas mensagens polêmicas. Numa, afirmou que só haverá dois caminhos “para os vermelhos” caso se eleja no próximo domingo: a cadeia ou o exílio. Dito de outra forma: Brasil ame-o ou deixe-o.

Na outra mensagem, Bolsonaro prometeu retaliar economicamente o jornal Folha de S. Paulo por ter publicado uma reportagem a respeito de notícias falsas que o beneficiaram na reta final do primeiro turno da eleição.

O desempenho do capitão nas pesquisas Ibope e Datafolha está longe de significar que a eleição se tornou imprevisível como celebra o PT. A essa altura, é improvável que possa haver uma virada, e se ela acontecesse seria histórica.

Mas caso as novas pesquisas Ibope e Datafolha a serem divulgadas amanhã à noite confirmem a tendência de queda de Bolsonaro, ele poderá se eleger no domingo com muito menos votos do que esperava ou desejaria.

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