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Por Coluna
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Governo em desencanto

E tudo só mal começou...

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h51 - Publicado em 3 abr 2019, 08h00

A uma semana de completar cem dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro deu-se ao trabalho de desautorizar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) criado em 1934 e respeitado desde então aqui e no exterior pela correção de suas análises.

O IBGE havia divulgado que o desemprego aumentou no país em fevereiro último, quando a taxa subiu para 12,4% e o total de desempregados voltou a superar 13 milhões. Bolsonaro disse que o número está errado e que os “índices parecem feitos para enganar”.

Economia não é o forte de Bolsonaro, e ele mesmo já confessou isso dezenas de vezes. Quando se arriscar a dar palpites a respeito, quase sempre dispara grossas bobagens. Ao tentar desacreditar o IBGE, ele apenas copia o exemplo dado por ministros de governos passados.

Até aqui, Bolsonaro só tem feito brigar com fantasmas e com o português. Golpe de 64, ditadura e agora o nazismo foram seus fantasmas preferidos. Reforma da Previdência é problema do Congresso. O pacote anticrime do ministro Sérgio Moro, também.

Quando não se ocupa em disseminar notícias falsas nas redes sociais, viaja ao exterior – e por lá envergonha o país. Só faltou ajoelhar-se aos pés de Trump. No Chile, elogiou Pinochet, ditador sanguinário. No Paraguai, Stroessner, ditador pedófilo.

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Governar de fato, ele não faz. Sequer preencheu ainda cargos importantes no segundo e terceiro escalões da administração federal. Já foi capaz de faltar ao trabalho para ir ao cinema com a mulher. E de faltar de novo para ir rezar junto com amigos homens.

Sua inapetência pelo exercício do poder não tem par desde que a democracia foi restaurada no país. É visível seu enfado com as múltiplas tarefas que cabem a um presidente da República. Só se sente bem e à vontade entre seus ex-companheiros de farda.

Esta manhã, em Israel, Bolsonaro disse: “Sabemos que Netanael (como chamou o primeiro-ministro israelense) é passageiro, daqui a pouco muda. Eu também sou passageiro no Brasil. Graças a Deus, né? Imagina ficar o tempo todo com esse abacaxi”. 

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