O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, desembarcou em Israel convencido de que o presidente Jair Bolsonaro não anunciaria sequer a abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém, quanto mais a transferência para lá da embaixada que desde sempre funciona em Telavive.
Reconhecido como o mais influente general nas cercanias de Bolsonaro, Heleno perdeu mais essa. Foi surpreendido com o anuncio feito por Bolsonaro de que o escritório será aberto. O que Heleno tanto temia começou a acontecer de imediato: o governo palestino chamou seu embaixador no Brasil para consultas.
Na sequência, os países árabes reagiram com uma nota de protesto. Os árabes são grandes compradores de produtos brasileiros, os israelenses não. Bolsonaro segue obediente à ala ideológica do governo liderada pelo autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho, o ET de Virgínia, seu local de moradia nos Estados Unidos.
Olavo é o guru do capitão, dos filhos do capitão e de uma parcela expressiva dos devotos do capitão. Foi ele que indicou os ministros das Relações Exteriores e da Educação. O primeiro defende a tese de que o nazismo foi um movimento de esquerda. O segundo, por não saber o que fazer no cargo, está marcado para ser demitido.
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