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Covil de pilantras

Por que Temer não faz uma limpa no Ministério do Trabalho?

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 10 mar 2018, 08h01 - Publicado em 10 mar 2018, 08h01

Tem uma cabeça de burro enterrada no Ministério do Trabalho. Quem o diz é o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, que entende de cabeça de burro, de PTB e de Ministério do Trabalho.

Foi um funcionário indicado pelo PTB para a empresa dos Correios que em 2005 desatou o escândalo do mensalão do PT. Ele pediu e foi filmado recebendo uma “merreca” de propina, como diria Lula.

Recentemente, Jefferson tentou emplacar a filha Cristiane Brasil como ministra do Trabalho. Compreensível. No loteamento da administração pública, governo após governo, o ministério sempre coube ao PTB.

Deu no que deu: Cristiane foi vítima da cabeça de burro por lá enterrada. Acabou sem tomar posse porque foi alvo de uma ação trabalhista. Depois de muito desgaste, desistiu da nomeação.

Descobriu-se agora que um rapaz chamado de “inexperiente” por Jefferson, de apenas 19 anos de idade, foi empregado pelo PTB no estratégico cargo de gestor financeiro de uma área do ministério.

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No seu primeiro dia de trabalho, ele liberou o pagamento de R$ 22 milhões à uma empresa de tecnologia ligada ao deputado Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara. Deveria gerir cerca de meio bilhão de reais.

Um governo que se diz sério como o de Michel Temer (é verdade que todos se dizem sérios) não deveria assistir calado a mais um escândalo. Porque é disso que se trata: um escândalo de bom tamanho.

Se foi capaz de intervir num estado como o do Rio, apesar do risco de fracassar, Temer deveria intervir no Ministério do Trabalho e limpá-lo dos pilantras que o tomaram de assalto. Seria menos arriscado. Ou não seria?

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