 
                Texto do dia 10/10/2017
O presidente Michel Temer tem legitimidade para governar, e até o PT parece cansado de dizer que ele não tem. Mas lhe faltam autoridade e apoio popular para que vá muito além do feijão com arroz nosso de cada dia.
Perdeu-os quando foi denunciado pela primeira vez por corrupção. Está às voltas com a segunda denúncia que poderá lhe custar o restinho da aprovação já próxima do zero. Um índice negativo de aprovação é inédito.
Não faz sentido, portanto, propor ao Congresso a adoção de um novo regime de governo. A ideia está sendo amadurecida por Temer, segundo o ministro Gilmar Mendes, seu principal conselheiro jurídico.
– Estamos tentando fazer um desenho e em algum momento essa proposta será submetida ao Congresso sob a forma de emenda constitucional, e aí o Congresso vai encontrar o seu tempo – disse Gilmar.
Que novo regime de governo seria esse? Fala Gilmar:
– De certa forma, estamos resolvendo problemas de governança e de falta de governabilidade com o uso do impeachment. O semipresidencialismo talvez fosse recomendável. Essa é a nova proposta.
Gilmar não explicou direito o que seria o semipresidencialismo. Deve ser algo que subtrairá poderes ao presidente para fortalecer o Congresso. Uma espécie de parlamentarismo mitigado. Uma nova jabuticaba. E azeda.
Propor a mudança do regime político do país é areia de mais para o caminhozinho de Temer. A essa altura, desgastado, até a reforma da Previdência deixou de ser possível enquanto ele governar.
Só resta a Temer matar o tempo à espera da escolha do seu sucessor.
 
	 
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