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Combate-se o terror com mais liberdade

Só existe uma maneira de derrotar os inimigos da liberdade - aumentando as fronteiras da liberdade por toda parte. Limitá-las significaria se render ao mau

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 jan 2018, 11h00 - Publicado em 8 jan 2018, 11h00

(Artigo publicado em 08/01/2015)

O dia 7 de janeiro de 2015 está destinado a entrar para a História de um jeito ou de outro. Para o bem caso tenha ajudado a fortalecer a liberdade como um direito universal e, portanto, inalienável.

Para o mal se tiver servido à restrição da liberdade e de tudo que se entende como tal – o direito à imprensa livre, o direito à livre informação e o direito à expressão sem medo.

O atentado terrorista que matou, ontem, em Paris 12 pessoas, entre elas quatro cartunistas do jornal satírico “Charlie Hebdo”, foi o ataque mais brutal contra a imprensa desde o final da II Guerra Mundial nos anos 40 do século passado.

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Foi também um ataque bestial contra a civilização.

Quer tenham agido como “lobos solitários” ou como o longo braço de organizações violentas, os três assassinos que chocaram o mundo só confirmaram o que se sabe pelo menos desde o 11 de Setembro.

Ou seja: que independente de sua orientação política ou religiosa, o terrorismo é inimigo da busca da verdade e da independência de espírito. Com ele não se dialoga. Só resta combatê-lo sem ceder, contudo, ao uso dos seus métodos.

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Só existe uma maneira de derrotar os inimigos da liberdade – aumentando as fronteiras da liberdade por toda parte. Limitá-las significaria se render ao mau.

Em 2014, 61 jornalistas foram trucidados em diversos pontos do planeta, alguns deles decapitados. Fora aqueles sequestrados ou feridos em explosões. Não somos heróis por causa disso. Nem mártires. Apenas exercemos o nosso ofício.

Uma vez enterradas as mais recentes vítimas do terror, só nos caberá seguir em frente publicando tudo o que possa interessar às comunidades às quais servimos. E também tudo o que deveria interessar.

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Redação da agência France Press (France Press/France-Presse)
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