Sem porta voz, o cocô entrou na pauta governamental do país. Invocado semana sim, semana também, suscita dúvidas. Tem ideologia? O cocô diário será de esquerda? Feito dia sim, dia não, será de direita? Semanal, fica como de ultradireita? De três em três dias, define posição de centro?
Há cocô partidário? Vermelho é comunista? Preto, que assusta os médicos, será anarquista ou nazi-faci? O patriótico terá coloração esverdeada ou amarelada? Será premiado? Castanho – o mais comum – será tucano, tipo muro, nem lá nem cá?
Cocô frequente entra na esfera de rebelião civil? Será crime? Inafiançável? Cabe recurso? Permite habeas corpus?
Apresentada ontem, a nova modalidade, o “cocozinho petrificado de índio”, identifica passagem histórica de “esquerdalha” cagona ou só atrapalha a estrada?
O cocô diário, ainda liberado nos States, será o principal atrativo para o cargo de embaixador, reservado especialmente a portador de incurável distúrbio intestinal?
Assim liberado, o cocô verbal é o fundo do poço? Apenas indicativo da escatologia doente de quem, na vida, não supera a fase anal?
Tem cura?
Chegamos ao cocô. Que M virá ainda? Diária? Aplaudida? Pensada como método de comunicação, a ser disparada todas as manhãs, assim sobre nós, como brincadeira séria nesse poço sem fundo, sem eira nem beira?
Assombrados, abestados, bora invocar Castro Alves, roubando verso do poema Improviso?
“A inépcia nos chamou de estúpidos!”
A inépcia nos trouxe a isso.
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