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Caça ao vice

Tempos estranhos

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 24 jul 2018, 07h00 - Publicado em 24 jul 2018, 07h00

Foi reaberta a temporada de caça a quem queira ser o vice de Geraldo Alckmin (PSDB) e de Jair Bolsonaro (PSL), candidatos à sucessão do presidente Michel Temer.

Pior é a situação do PT que a menos de 80 dias das próximas eleições tem um candidato a presidente que acabará impedido de disputar, e por ora nem cogita de ter um vice.

O empresário Josué Gomes (PR), filho do ex-vice-presidente da República José Alencar, conversou, ontem, com Alckmin em São Paulo e pediu mais tempo para dizer se aceita ou não ser vice dele.

Alckmin ficou com a certeza de que ele não será. Tampouco será vice do governador Fernando Pimentel (PT), candidato à reeleição em Minas Gerais. O sonho de Gomes era ser vice de Lula.

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Bolsonaro está atrás do seu plano D. O discurso da advogada Janaina Paschoal na convenção que o lançou candidato a presidente desagradou a ele e a todo mundo dentro do PSL.

O plano A de Bolsonaro para vice era o senador Magno Malta (PR-ES), que não topou. O B, o general Augusto Heleno (PRP). Foi o PRP que não topou. Quem poderá ser agora, nem Bolsonaro sabe.

Em 2014, Gomes disputou uma vaga ao Senado pelo PMDB mineiro. Apresentou-se como o candidato de Lula e de Dilma. Acabou derrotado por Antonio Anastasia (PSDB).

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Em abril último, Gomes trocou o PMDB pelo PR de Valdemar Costa Neto a conselho do ex-ministro José Dirceu. Ouviu de Dirceu que poderia ser vice de Lula ou até candidato a presidente do PT.

O PR de Costa Neto, bem como outros quatro partidos que se abrigam sob uma sigla chamada Centrão, decidiram apoiar Alckmin, indicando Gomes para vice dele. Aí a coisa enroscou.

Perder Gomes como vice não provocará maiores estragos às pretensões de Alckmin. Ele terá em Minas o palanque de Anastasia, candidato ao governo e à frente das pesquisas de intenção de voto.

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Alckmin deverá retomar seu plano A – um vice do Nordeste.

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