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Brasileiros encerram a quarentena e entregam seu destino a Deus

Pé nas estradas e nas praias

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 8 set 2020, 09h02 - Publicado em 7 set 2020, 09h00

Uma vez que as praias do país ficaram lotadas e repetiu-se em escala crescente o número de aglomerações e o engarrafamento de carros nas estradas, na prática a maioria dos brasileiros deu por finda a quarentena de cinco meses devido a Covid-19, e revogadas à revelia das autoridades as medidas de isolamento social.

Em todos os sentidos, o calor está de volta, de Ipanema, no Rio, a Santos em São Paulo, de Jericoacoara, no Ceará, às margens do rio Tapajós que atravessa o Pará. Contraditoriamente, porém, segundo pesquisa do Ibope, 72% dos brasileiros preferem que o retorno às aulas só se dê quando houver uma vacina contra o vírus.

O retorno à normalidade se deve também em larga medida à diminuição do índice de novas mortes pela pandemia. O país registrou no fim de semana uma queda de 17% na média móvel de mortes desde que a doença começou a se alastrar em março último. Foram 819 nos últimos sete dias. Há um mês, cerca de mil.

Apesar disso, o número de casos ainda é alto. O número de infectados até ontem foi de quase 4 milhões e 140 mil. E o de mortos, hoje, deverá ultrapassar a marca dos 127 mil. Os de mais idade continuam morrendo, e os mais pobres também. Ganhou força o sentimento de que os jovens e os riscos estão a salvo.

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A pesquisa do Ibope conferiu que que a percepção de que a crise do coronavírus foi pior do que se esperava é bem menor entre os entrevistados que se declaram de direita e que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. Foi ele quem em abril comparou o vírus a uma gripezinha que, nos seus cálculos, não mataria nem mil pessoas.

Para a maior parte dos que o admiram e acreditam no que ele diz, o descontrole na pandemia no país é culpa da própria população. Não importam os erros cometidos pelo governo, nem mesmo o fato de o presidente ter afastado dois ministros da Saúde nos últimos cinco meses. Cloroquina é a salvação.

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