Com um entusiasmo desmedido, o PT anunciou seu apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo. Se tivesse ficado só nisso, menos mal para o candidato. Mas, não. O PT quer ter um papel relevante em sua campanha no segundo turno. E Lula se oferece para participar ativamente dela, se for o caso.
Por mais respeito e até certa devoção que Boulos tenha por Lula, para ele o melhor seria que o PT o apoiasse com calculada discrição. A companhia ostensiva do partido poderá lhe fazer muito mal. É o que o próprio Boulos e seus conselheiros estão cansados de saber. É também o que sugerem pesquisas de intenção de voto.
Derrotar Bruno Covas (PSDB) já será uma parada indigesta. Ele é franco favorito para se reeleger. Imagine tentar vencê-lo com o PT e Lula a tiracolo. Uma tarefa quase impossível. Lula deveria ir cuidar de candidatos do seu partido que saltaram do primeiro para o segundo turno, e dar a Boulos apenas o que ele lhe pedir.
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