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Bolsonaro implora por ajuda

O candidato “contra tudo que está aí” corre atrás de parte do que aí está

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 29 jun 2018, 15h03 - Publicado em 29 jun 2018, 08h00

Se você leu que um candidato disse que a campanha só começa para valer na data marcada, entenda: ele está em baixa nas pesquisas de intenção de voto e tenta empurrar para frente a cobrança dos seus aliados para que cresça logo. (Alô, alô, Geraldo Alckmin!)

Se você leu que um candidato disse que só lhe interessa a pesquisa que ele mesmo faz com o povo na rua, entenda: algo em alguma pesquisa recente o contrariou. Assim, ele sugere que pesquisas de intenção de voto são feitas sem que de fato se escute o povo, ou o povo dele.

Foi o que Jair Bolsonaro (PSL), assim como Alckmin, candidato à vaga de Michel Temer, disse ontem. Ele detestou a pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria que o apontou como o candidato com maior grau de rejeição, um ponto à frente de Lula.

“Quer dizer que eu sou mais bandido que o Lula? Não dá para acreditar nisso. Minha pesquisa é o aeroporto, o povo com que falei hoje na praça pública” – irritou-se Bolsonaro. Também detestou saber que está praticamente empatado com a ex-ministra Marina Silva (REDE).

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Até o momento, Bolsonaro só é forte entre os eleitores mais ricos, com maior instrução, e do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Entre os eleitores mais pobres, só tem 7% de votos. No Nordeste, está bem atrás de Marina e de Ciro Gomes (PDT). As mulheres lhe negam o voto.

Sem tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão devido ao nanismo do seu partido, é por isso que o candidato que é contra “tudo o que está aí” implora por apoio de parte de “tudo o que está aí”. De preferência partidos maiores. Está de olho no Partido da República.

O PR é um dos partidos mais povoados por gente suspeita ou acusada de corrupção. Quem manda nele é o ex-deputado Valdemar da Costa Neto, que já foi dono do Partido Liberal (PL), e que em troca de R$ 6 milhões vendeu o apoio do PL à candidatura de Lula em 2002.

Condenado no caso do mensalão do PT, anos mais tarde posto em liberdade, Costa Neto vive de alugar o PR a quem pagar mais no mercado presente ou futuro. Bolsonaro acena para ele com postos em um eventual governo seu. Costa Neto ainda hesita. Examina outras propostas.

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