Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Noblat Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Bolsonaro cuida do “circo”e deixa o “pão”com os profissionais

O projeto Bolsonaro, até aqui, caminha bem

Por Lydia Medeiros
Atualizado em 30 jul 2020, 19h37 - Publicado em 28 jun 2019, 12h00

Por Lydia Medeiros

Jair Bolsonaro está em campanha. Esquecendo a promessa eleitoral de acabar com a reeleição, o presidente está empenhado em falar a seu eleitorado mais fiel, hoje em torno de 30%, segundo pesquisas, e chegar à disputa de 2022 com essa base. Pode ser esse desejo que explique a assinatura de decretos em série sobre o porte e a posse de armas — sete no total — atropelando o debate na sociedade e no Congresso. Trata-se de um tema caro ao eleitor bolsonarista e uma de suas principais promessas na eleição de 2018.

O presidente sempre mostrou gosto em tratar da chamada agenda de costumes, deixando os temas mais duros aos auxiliares — como o “Posto Ipiranga” Paulo Guedes. Ao assumir a vontade de seguir no poder, parece confirmar essa tendência. Cuida do “circo” e deixa o “pão”, que anda em falta, aos profissionais.

O projeto Bolsonaro, até aqui, caminha bem. Conseguiu do Congresso, por unanimidade, um crédito de R$ 248,9 bilhões que permitirá fechar as contas do ano sem pedaladas e chegar a 2020 com relativo conforto. A reforma da Previdência ganhou vida própria no Congresso. Não renderá o R$ 1 trilhão pedido por Paulo Guedes, mas será suficiente para abrir um horizonte de decisões de investimento privado a partir do primeiro trimestre do próximo ano. E ainda poderá contar com receitas extras de privatizações e leilões do pré-sal.

Continua após a publicidade

Se tudo correr dessa forma, Bolsonaro chega às eleições municipais de 2020, o primeiro passo para 2022, como cabo eleitoral importante. O problema dos planos, porém, são os imprevistos — e os planos dos outros. Correndo na mesma raia, Bolsonaro já tem como principal adversário o governador paulista João Doria. E não deve descartar a concorrência futura do ex-juiz Sérgio Moro, mesmo que hoje ele esteja acuado pelos diálogos vazados pelo site “The Intercept” e dependa do presidente para ter algum espaço de poder. Já a oposição ainda não tem plano. Apega-se ao grito de guerra “Lula livre”, sem um discurso para substituir a narrativa antipetista.

E há o cenário externo, que sempre pode atrapalhar. O risco de uma crise do petróleo devido aos conflitos entre Estados Unidos e Irã tem potencial para causar um terremoto na economia mundial. Sem falar nos efeitos econômicos das rusgas entre Donald Trump e a China. Faltam três anos e meio para as eleições presidenciais, e em política nada é linear. Mas Bolsonaro, até aqui, parece contar com um ingrediente fundamental na política — sorte.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.