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Bolsonaro, com mais sorte do que Trump

Armas e muro, ou marketing em estado puro

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 20h02 - Publicado em 11 jan 2019, 07h00

A posse de armas pelos brasileiros que a desejarem está para o presidente Jair Bolsonaro assim como a construção de um muro na fronteira com o México está para o presidente Donald Trump. Com uma única diferença: a promessa de campanha feita por Bolsonaro é realizável, embora pouco possa assegurar de fato a segurança das pessoas. A de Trump não é.

Ao contrário do que Trump disse quando era candidato, o governo mexicano não se dispõe a sacar do bolso algo como cerca de 6 bilhões de dólares para pagar pela construção do muro. Muito menos o Congresso americano, onde o Partido Democrata controla a Câmara dos Deputados, está disposto a autorizar gasto tão dispendioso só para deixar Trump feliz.

Trump tornou-se prisioneiro de uma jogada de marketing que incendiou a fantasia dos seus eleitores e lhe rendeu muitos votos. A promessa de Bolsonaro, igualmente uma jogada de marketing, deverá ser paga por Bolsonaro hoje e a um custo quase igual a zero. O decreto a ser assinado por ele facilitará a compra e a posse de armas.

Quem quiser que as compre por sua conta e risco. O Estado não gastará com isso um tostão. Quem só pagava para que o governo lhe proporcionasse a segurança de ir e vir, arcará com a despesa da compra de armas e do treinamento para estar apto a usá-las. Se o resultado final não for o esperado… Bem, que não se culpe só o governo por isso.

As muitas idas e vindas do governo do capitão nos seus primeiros 10 dias deverão se perder na memória se ele for bem-sucedido nas três metas que de fato importam: reduzir a corrupção; aumentar a segurança pública; e acelerar o crescimento da economia, o que obrigatoriamente passará pela reforma do Estado. Isso é o que lhe será cobrado daqui a 4 anos.

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