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A premiada independência da banda Snarky Puppy (por Flavio de Mattos)

Música

Por Flavio de Mattos
19 mar 2021, 14h00

A banda Snarky Puppy acaba de ganhar o Grammy de Melhor Álbum Instrumental Contemporâneo de 2020 com o disco Live At The Royal Albert Hall. Este é o quarto prêmio Grammy que o conjunto conquista. O segredo está na originalidade do seu som, que mistura as várias linguagens do jazz com o rock, o pop, o funk e até o samba.

Liderado pelo baixista Michael League, o Snarky Puppy é quase um coletivo, com sua formação móvel, que varia entre 13 e 25 integrantes, dependendo do projeto. Formado em 2002, por estudantes do curso de jazz da Universidade do Norte do Texas, o grupo se orgulha da total independência criativa e profissional, que lhe garante a liberdade para trilhar seus próprios caminhos musicais.

“No começo, foi muito difícil. Às vezes tocávamos em lugares com mais gente no palco do que na plateia”, conta League, fazendo graça. Ele relata que mandava e-mails para todas as agências de artistas e ninguém se interessava em empresariar a banda. “Depois de alguns anos, fazendo tudo sozinhos, começamos a ter sucesso. Foi quando decidimos que seríamos como os Catalães ou os Quebequenses: independentes”, explica o baixista Michael League.

A independência do grupo se consolidou com a criação de seu próprio selo fonográfico, o GroundUp Music, junto com a gravadora Ropeadope. Além de gravar os discos da banda, o selo se propõe a abrir espaço para novos artistas em ascensão e veteranos como David Crosby e Charlie Hunter. E desde 2017, o grupo organiza a cada ano o GroundUP Music Festival, em Miami, reunindo grandes nomes do jazz como Béla Fleck, Esperanza Spalding, Joshua Redman, além, é claro do Snarky Puppy.

A música do Snarky Puppy reflete a pluralidade do grupo, com integrantes das mais diferentes origens. Formada no Texas, a banda se fixou no Brooklin, em Nova York. No centro do Mundo, o coletivo incorporou músicos de outras latitudes, ampliando os sotaques de seu jazz. O resultado é um jazz fusion, com elementos rítmicos africanos e latinos.

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No premiado álbum Live At The Royal Albert Hall, o Snarky Puppy traz uma seleção os temas mais emblemáticos da banda, como Tarova, peça do álbum Culcha Vulcha (2016); e do álbum Immigrance (2019), Bad Kids To The Back; Xavi e Alma, que é um samba da melhor escola do samba jazz. O baterista japonês Keita Ogawa, é quem garante o ritmo. Ele estudou percussão no Brasil com Jorginho do Pandeiro e com o baterista Marcio Bahia.

No vídeo a seguir temos o Snarky Puppy com o tema GO, gravado em novembro de 2018, nos Estúdios Sol de Sants, em Barcelona, dentro do projeto The Furious Sessions.

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